A efetivação dos direitos de crianças e adolescentes passa, além das dimensões legais existentes, pelo trabalho da rede socioassistencial, à qual envolve o Sistema de Garantia de Direitos, abarcando o judiciário e as políticas setoriais, como a assistência social, saúde, educação, dentre outras. A ação intersetorial pressupõe uma intenção política, orientada para a construção coletiva, com articulação de vários saberes. A intersetorialidade é reconhecida na Política de Assistência Social como um de seus eixos estruturantes, pois acredita-se que a partir da ação intersetorial, crianças e adolescentes estarão protegidas e, portanto, garantidos os direitos individuais. O artigo objetiva, a partir de estudo bibliográfico, refletir sobre o papel da rede intersetorial na defesa dos direitos de crianças e adolescentes rompendo com a exploração, abusos e violências contra eles. Como resultado, observa-se na literatura, a relevância da ação intersetorial e do trabalho em rede para a efetivação da proteção integral à criança e ao adolescente.