Interurban collective transport and road crashes in Santiago, Cape Verde

Abstract

The text is a facsimile of the print edition. © CRIA etnográfica  fevereiro de 2013  17 (1): [77][78][79][80][81][82][83][84][85][86][87][88][89][90][91][92][93][94][95] Interurban collective transport and road crashes in Santiago, Cape Verde Gerard HortaBased on research first begun in Praia (capital of Cape Verde) into the new public organization of its streets and squares -increasingly occupied by cars and other types of motor vehicles -, this article develops a description of the social universe of private group transport on the island of Santiago, and analyses its relationship with road crashes. Its chief focus is the hiace, a generic term designating transportation vans in Cape Verdean society (although they are named after the Hiace model manufactured by Toyota, in this research the word is used as an emic concept). Thus, through the field work completed to date, it outlines the social processes and dimensions in which road crashes involving hiaces take place. Moreover, it puts forward some comprehensive explanations of the causes for the island's high road accident rate within the context of the urban transformation processes underway there. It furthermore reflects on the antagonistic experiences caused by the use of space by both motor vehicle drivers and the pedestrians themselves -space being understood as a social process -in relation to the living conditions and different experiences of the people of Cape Verde.KEYWORDS: road crashes, urban anthropology, transport, Africa, public space, risk. Transporte coletivo interurbano e acidentes rodoviários em Santiago, CaboVerde  A partir da investigação iniciada em Praia (Cabo Verde) acerca da nova organização pública das suas ruas e praças -cada vez mais ocupadas pelos carros e outros veículos motorizados -, o presente trabalho desenvolve uma descrição do universo social do transporte coletivo privado na ilha de Santiago. O protagonista incontornável é a hiace, termo genérico que designa as carrinhas de transporte coletivo de passageiros na sociedade cabo-verdiana (embora tomem o nome de um modelo produzido pela Toyota, nesta pesquisa referimo-nos às hiaces como conceito émico). Assim, percorrendo a pesquisa de campo desenvolvida até agora, propõe--se uma aproximação aos processos e às dimensões sociais em que ocorre a acidentalidade rodoviária protagonizada pelas hiaces. São avançadas também algumas explicações abrangentes das causas de sinistralidade no contexto dos processos de transformação urbana em curso na ilha. Além disso, reflete-se acerca das experiên-cias antagónicas na utilização do espaço por parte de motoristas e peões -sendo o espaço compreendido como um processo social -, na sua relação com as condições de vida e as distintas experiências do povo de Cabo Verde.PALAVRAS-CHAVE: acidentes rodoviários, antropologia urbana, transporte, África, espaço público, risco.HORTA, Gerard (gerardhorta@ub.edu) -University of Barcelona, Spain.

Contested values of grogue in Cabo Verde

“…Finally, poor health‐related outcomes tied to alcohol use challenge individual and community well‐being (Ferreira‐Borges et al, 2017; Horta, 2013, 2017; Horta & Calvo, 2018), which was our fifth observed value register related to the ongoing experiences of grogue. Heavy drinking cultures, rooted in historical and geopolitical contexts, have emerged in Cabo Verde, with high levels of reported alcohol use and dependence among males (i.e., 10.7%) that far outnumber those of its neighbors (World Health Organization [WHO], 2018, p. 147).…”

The Making of the African Road

“…For urban stations in other African countries, see Barrett 2003;Coulibaly 1993;Hawkins 1958;Jordan 1983;Khayesi 2002;Lopes 2009;Ndiaye andTremblay 2009. 3 Albert 2007;Bähre 2014;Cissokho 2012;Czeglédy 2004;Horta 2013;Jalloh 1998;Jennische 2012;Joshi and Ayee 2002;Khosa 1992;Lewis 1970;Peace 1988;. 4 Clark 1994Grieco, Apt and Turner 1996;Ntewusu 2012;Thiel 2014.…”

Sistemas de propiedad y organización del trabajo de las furgonetas hiace en Cabo Verde

“…Con dicho concepto se define tanto al vehículo como al tipo de transporte que encarna, abrazando al mismo tiempo su condición de singular y de plural. 2 Para un marco general de esta investigación, véase Horta y Malet Calvo (2014) y Horta (2015): hemos tratado de la accidentalidad en las carreteras (Horta, 2013(Horta, y 2017, de la cotidianidad de la vida colectiva en las estaciones de llegada y salida de los hiace (Malet Calvo, 2011;Horta y Malet Calvo, 2018), de relatos de vida y muerte que se vinculan también en el plano institucional del diseño e implementación de políticas públicas en las vías urbanas e interurbanas (Horta, 2011(Horta, , 2018(Horta, y 2019a, del choque siempre violento entre el anhelo de la formalización estatal de una práctica social colectiva y los procesos cambiantes de autoorganización popular (Horta, 2019b), de las simbolizaciones y las esferas explícitamente expresivas del propio vehículo, de las más groseramente materiales manifestaciones etnográficas de los viajes en hiace... 3 Para un análisis del concepto de movilidad, véase Urry (2007); para una visión panorámica transdisciplinaria, Hannam, Sheller y Urry (2006). A su vez, Glick y Salazar (2013) han introducido consideraciones y matices al paradigma de las "nuevas movilidades", siguiendo el cuestionamiento que postula Franquesa (2011) acerca de la falta de sentido relacional y crítico de dicha escuela.…”