Os acidentes domésticos na infância (ADI) embora subestimados caracterizam-se como um relevante problema de saúde no mundo, devido à sua potencial gravidade. Segundo Ministério da Saúde em 2010 ocorreram 11,6 mil internações resultantes de acidentes no domicílio. Os profissionais de enfermagem dispõem de aptidão para executar ações educativas com os pais e/ou responsáveis e as crianças com o objetivo de evitar acidentes. Objetivos: identificar as principais características que cercam os ADI e qual é o papel do enfermeiro diante de tal problemática. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa. Os critérios de inclusão foram: artigos com recorte temporal entre 2015 e 2020; nos idiomas português, inglês e espanhol. Foram utilizadas bases de dados: BVS, SciELO e MEDLINE através do PubMed. Foram selecionados 13 artigos para discussão. Resultados: Foram identificados 10 estudos nacionais e 3 internacionais. Quanto ao tipo, 10 são originais, dois são de revisão e um relato de experiência. Os principais ADI evidenciados foram: quedas, queimadura, asfixia, corte e intoxicação, mordida de cachorro e afogamento. Discussão: Para melhor compreensão acerca da temática, a discussão foi dividida em quatro categorias, a saber: Epidemiologia dos ADI, fatores de risco, perfil familiar e das crianças e a assistência de enfermagem na prevenção dos ADI. Conclusão: Diversos são os fatores de risco presentes no ambiente doméstico, todavia, muitos desses fatores podem ser reduzidos e até eliminados, a partir da conscientização dos pais e cuidadores. O enfermeiro possui essencial atuação na educação de pais e familiares na prevenção dos ADI.