Define-se como lesão por pressão um dano que acomete a pele e/ou tecidos moles subjacentes, comumente sobre uma proeminência óssea ou relacionada ao uso de dispositivo médico ou a outro artefato, como uma combinação de pressão mais cisalhamento. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem quantitativa e qualitativa, realizado em um hospital referência às urgências e emergências traumatológicas e neurológicas. A coleta de dados aconteceu na UTI Adulta, no período de novembro a janeiro de 2020. A população foi composta por todos os pacientes no setor referido. Não foram adotados critérios de exclusão. A pesquisa teve parecer favorável do CEP, de nº 3.507.966. Em relação ao perfil sociodemográfico foi possível identificar uma prevalência do gênero masculino (84,6%), da etnia parda (92,3%), estado civil solteiro (61,5%), faixa etária acima de 60 anos (30,7%), como motivo da internação, prevaleceu as causas traumatológicas (53,85%), de acordo com as lesões por pressão predominou o estágio 2 (61,55%) e localização anatômica prevalente foi na região sacral (84,62%). Se tratando da aplicação das escalas, de acordo com a Escala de Braden, classificou-se os pacientes na sua maioria (92,3%) em risco alto. E em relação a Escala de Fugulin, 76,9% foram classificados em relação ao grau de dependência como cuidados intensivos. A equipe de enfermagem possui um papel fundamental, pois prestam assistência direta aos pacientes, dessa forma se faz necessário conhecer os fatores predisponentes, para que se possa planejar estratégias de prevenção e garantir a segurança e uma melhor qualidade na assistência prestada.