O presente trabalho aborda estratégias de permanecia na terra e de reprodução social do modo de vida de famílias de agricultores na Amazonia brasileira. A partir da experiência da ocupação da Vicinal 15, do Assentamento Jatapu, na região sudeste de Roraima, buscamos compreender como práticas de ocupação e uso do território configuram as vidas de pessoas. Na mesma medida, evidenciamos como modos de ocupação e uso da floresta configuram territorialidades, produzem relações e sentidos sociais. Este artigo é fruto de uma pesquisa etnográfica, sensível às relações entre territorialidades, parentesco, à conformação de grupos com projetos comuns de existência e coexistência e ao modo como arranjos imersos em modos específicos de sociabilidade, de ocupação e uso da terra, orientam os sentidos na vida das pessoas do espaço rural no norte amazônico.