“…Nos EUA, o crescimento foi de cerca de 80% entre 2005 e 2012 (TAVA-RES, 2017). Apesar do aumento da adoção do teletrabalho ter sido em função da pandemia, é evidente que o crescimento desta modalidade, que já ocorria anteriormente, está relacionada as vantagens que apresentam resultados positivos, como: aumento do equilíbrio da vida doméstica e profissional (GIMÉNEZ-NADAL; MOLINA; VELILLA, 2020; FONNER; ROLOFF, 2010); redução do deslocamento entre a casa e o trabalho (TREMBLAY, 2002), pois se evitam longas distâncias e estresse no trânsito; melhoria da mobilidade urbana, devido ao esvaziamento das vias públicas, além de contribuir para a redução da poluição; economia de recursos naturais gerada pelo menor consumo nos locais de trabalho; promoção de funcionários com limitações físicas; flexibilidade de horário (DIMA et al, 2019;MANN;HOLDSWORTH, 2003;RIPANI, 2020;MESSENGER, 2019;MACÊDO et al, 2020;DWIDIENAWATI et al, 2020;FILARDI;CASTRO;ZANINI, 2018); autonomia (FONNER; ROLOFF, 2010); índices baixos de interrupção e distração, o que aumenta a produtividade do trabalho (BENTLEY et al, 2016;KAZEKAMI, 2020) e queda no número de faltas e/ou afastamentos por motivos de doença, que apesar de ocorrerem, são menos frequentes pois, com a ausência do deslocamento, a flexibilidade de horários e o equilíbrio com a vida doméstica permitem que o trabalhador realize suas atividades em casa enquanto se recupera (MONTREUIL;LIPPEL, 2003).…”