A Baixada Fluminense tem sido estigmatizada pelo seu histórico de descaso público, violência e insegurança. Desde o ano de 2017 os gestores públicos dos municípios da região em parceria com o Observatur Baixada Verde têm se reunido com a intenção de mudar a imagem da região e promover o seu desenvolvimento por meio do turismo. Um dos resultados dessa parceria foi a realização do inventário turístico do município de Magé, considerado uma das etapas do planejamento turístico. Diante dos dados levantados, o presente trabalho tem como objetivo analisar os recursos e atrativos naturais de Magé, pontuando as suas fragilidades e potencialidades. Como procedimentos metodológicos foram realizadas pesquisas bibliográficas e análises documentais, assim como técnicas de observação, visitações in loco para o mapeamento dos atrativos, marcação das coordenadas no GPS Essentials, aplicação de formulários (INVTUR-MTUR) e criação de um banco de imagens. Para análise dos dados e elaboração de um diagnóstico sobre Magé, foi construída uma Análise SWOT. Como resultados, as principais fragilidades identificadas foram a falta de sinalização turística dos elementos naturais, crimes ambientais nas Unidades de Conservação e ausência de fiscalização ambiental. Como potencialidades, a maioria dos atrativos apresentaram capacidade para o desenvolvimento do turismo nas seguintes segmentações turísticas: turismo de aventura, turismo pedagógico, ecoturismo e de lazer; além da possibilidade de criar circuitos incluindo os atrativos naturais e culturais, e roteiros integrados com os municípios circunvizinhos.