“…De qualquer forma, estudos adicionais são necessários para que essas quinases possam ser elencadas como alvos seguros e eficazes no tratamento de pacientes portadores de mutações em KRAS.Por fim, para que a inibição de AURKA e/ou AURKB possa ser uma abordagem relevante na terapia contra o câncer de pulmão, é importante que os efeitos biológicos observados em decorrência da inibição farmacológica dessas quinases sejam específicos para (ou mais proeminentes em) células portadoras de mutações em KRAS. Nós já havíamos demonstrado que a inibição de AURKA e/ou AURKB por AI II induz menor crescimento, viabilidade e capacidade de crescimento independentemente de ancoragem somente na presença de KRAS G12V (dosSantos, 2013). Aqui nós vimos que a inibição dual de AURKA e AURKB por AI II induz um elevado percentual de células duplamente positivas para iodeto de propídio e Anexina…”