“…Encontramos trabalhos que estudam sentimentos eliciados por clientes considerados difíceis, por possuírem algum diagnóstico psiquiátrico ou comportamentos que dificultam o andamento da terapia, como comportamentos de resistência (Brody & Farber, 1996;Falcone & Azevedo, 2004;Najavits, 2001;Oliveira & Vandenberghe, 2009;Sousa & Vandenberghe, 2007;Westra et al, 2011); expressão de hostilidade ou de sentimentos negativos por parte do cliente (Falcone & Azevedo, 2004;Hill et al, 2003); com crianças e adolescentes infratores (Reeder & Schatte, 2011); a emissão ou a possibilidade de o cliente emitir comportamentos indevidos ou violentos, como revelar que se sente atraído pelo terapeuta ou está apaixonado, despir-se, ter um orgasmo em sessão, massagear o terapeuta, tocar o terapeuta em partes do corpo íntimas, atacar fisicamente o terapeuta ou terceiros, ou a tentativa de cometer suicídio (Pope & Tabachnick, 1993;Wielewicki, da Silveira, & Costa, 2007); características ou situações vivenciadas pelo cliente, como possuir uma doença potencialmente contagiosa, ou ser fisicamente atraente (Pope & Tabachnick, 1993); ou erros, deslizes ou enganos cometidos pelo terapeuta (Hill et al, 2003;Klinger, Ladany, & Kulp, 2011). Pope e Tabachnick (1993) executaram um estudo exploratório que objetivava coletar dados acerca de eventos que eliciariam sentimentos de raiva ou ódio, medo e atração sexual nos terapeutas e como estes reagiram em tais situações.…”