“Jogo da postura”: programa de intervenção de enfermagem em crianças

Abstract

Objetivo: evidenciar el impacto de un juego para impulsar la educación postural de los niños. El enfermero tiene un rol preponderante en la educación para la salud, por el cual buscamos un camino que les agregara alguna innovación a las Escuelas Posturales ya existentes incorporando una estrategia formativa novedosa: “un juego”. Materiales y método: se trata de un estudio casi experimental con delineamiento de tiempo. La muestra se constituye de 215 niños del pre-escolar y el 1º ciclo de la enseñanza básica, de una ciudad del norte de Portugal. La intervención se realiza por medio de la aplicación de un juego titulado “Juego de la postura”; para evaluar su impacto, se administró un cuestionario sobre hábitos posturales antes y después de la intervención. Resultados: los resultados dan cuenta de una elevada prevalencia de quejas músculo-esqueléticas (48,8 %) y un incremento de respuestas correctas tras la intervención. Hubo cambio en el conocimiento de hábitos posturales antes de la participación de los alumnos en un programa de educación postural y luego de ella. Conclusiones: el juego es una estrategia activa útil y eficaz a utilizarse por los formadores en el contexto de la enfermería y debe replicarse a otras áreas temáticas.

Efeitos da educação postural como conteúdo da educação física nos hábitos posturais de escolares

“…O interesse pela temática surgiu a partir de um estudo exploratório realizado durante o segundo semestre do curso de Licenciatura em Educação Física na disciplina de Pesquisa e Prática Pedagógica II, bem como na disciplina de Estágio Supervisionado II, em que foi observada a ausência de conteúdos de Educação Postural na Educação Física Escolar. Nesse processo de intervenção, a atuação do profissional de Educação Física é primordial (VANÍCOLA; GUIDA, 2014), uma vez que trabalhar a Educação Postural com escolares é indispensável quando se leva em consideração que a postura corporal assumida hoje por estes pode se manter, ou até mesmo se agravar, ao longo da vida (FERNANDES et al, 2017). Nesse sentido, tendo em vista os problemas decorrentes dos maus hábitos posturais presentes na literatura, surgiu o interesse em responder a seguinte questão problema: é possível desenvolver conteúdos de Educação Postural na Educação Física Escolar e modificar hábitos posturais de estudantes?…”

“…Entretanto, aumentou-se o índice de adolescentes que dormem de 8 a 9 horas por dia, tempo recomendados pela literatura. Em um estudo com 481 estudantes de 14 a 19 anos, Silva et al (2017) observaram que a quantidade de horas de sono está intimamente relacionada com a qualidade deste, em que foi verificado que os escolares que dormem oito horas ou menos por dia apresentam maiores chances, 2,69 a mais, para a percepção negativa do sono. Destarte, a partir dos dados acima mencionados, observa-se que, apesar de muitos escolares ainda adotarem hábitos inadequados quanto às horas de sono, após a intervenção houve uma leve melhora nesse quadro que pode contribuir para a manutenção da boa postura, uma vez que o sono adequado proporciona maior disposição.…”

“…Corroborando, Fonseca (2019) acrescenta que o uso da televisão também é tido como um instrumento que possibilita a diversão e entretenimento, ou seja, o lazer. Contudo, cabe pontuar que mesmo a televisão sendo considerada uma possibilidade de lazer, a permanência exacerbada frente às telas pode acarretar prejuízos ao sono, à qualidade de vida e, principalmente, ao alinhamento corporal quando a postura adotada é inadequada (SILVA et al, 2017;WINIK et al, 2019).…”

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A postura de crianças e adolescentes em período escolar vem sendo objeto de estudo de diversas pesquisas, ganhando cada vez mais destaque no século XXI, sobretudo em decorrência das implicações à saúde dos hábitos posturais inadequados. Nesse contexto, são desenvolvidos programas de Educação Postural com o intuito de orientar e corrigir alterações posturais (SANTOS et al, 2017;FERNANDES et al, 2017), bem como programa de educação tutorial (NASCIMENTO, 2016).

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Hábitos posturais inadequados e dor em adolescentes

“…Alguns estudos com trabalhos de intervenção com adolescentes escolares, pais e educadores, obtiveram boa repercussão para uma psicoeducação e conscientização da manutenção da boa postura nas AVDs, com resultados apontando para a necessidade de programas educacionais que trabalhem hábitos posturais no âmbito escolar. (Biava & Lima, 2009;Fernandes, Martins, Silva-Rocha & Mendes, 2017). A baixa força de evidência para se estabelecer um consenso acerca dos valores de prevalência de desvios posturais de escolares brasileiros, reforça a necessidade de mais estudos para se chegar a dados e propostas mais concretas (Kasten, Rosa, Schmit, Noll & Candotti, 2017).…”