Jornalismo policial: indústria cultural e violência

Romão, Davi Mamblona Marques

doi:10.11606/d.47.2013.tde-30072013-113910

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“…Para Romão (2013), a proximidade entre apresentador e público telespectador como iguais "produz certa identificação" (p. 136). Tal confiança conquistada desconsidera a possibilidade de a audiência duvidar das intenções do programa policial.…”

Section: Percepções Gerais Sobre O Programa Patrulha Da Cidadeunclassified

“…A escola pra um aluno ser reeducado, um bandido, Daniel Meirinho Denise Carvalho ladrão, tem que ter trabalho, tem que ter estudo, tem que ter campinho de futebol, cabeça livre... aprende é mais vagabundagem. (Entrevistado 1) Para Romão (2013), o simples pedido pela efetivação de leis mais rigorosas parece não encerrar a questão do controle de forma clara e raivosa, bem como o desejo de agressão que se tem em relação aos bandidos. A defesa da pena de morte exemplifica que não basta punir e isolar a pessoa que comete um delito, é preciso que ele se arrependa pelas suas "escolhas" através do sofrimento, tortura ou com sua vida.…”

Section: Percepções Sobre Violência Segurança Pública Justiça E Direitos Humanosunclassified

“…O apelo por penas mais severas e por mais dispositivos de segurança que legitimam câmeras de vigilância corroboram com a narrativa discursiva do programa policial com o objetivo final de reduzir os possíveis danos causados pelos "bandidos" que estão soltos ao nosso redor (ROMÃO, 2013). O argumento conecta a discussão que Karl Popper e Ernst Gombrich (2013) fazem em torno do paradoxo da tolerância, em que a intolerância ilimitada pode ser um mecanismo social compensatório para as frustrações que a falta de ordem social impõe à sociedade coesa e disciplinada.…”

Section: Percepções Sobre Violência Segurança Pública Justiça E Direitos Humanosunclassified

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O tribunal midiático e a construção do desengajamento moral pelo programa policial Patrulha da Cidade

Meirinho¹,

Carvalho²

2021

C&S

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O artigo tenta compreender a percepção geral de um grupo de telespectadores sobre o programa policial Patrulha da Cidade, no Rio Grande do Norte, bem como a construção dos seus posicionamentos em torno da violência, segurança pública, justiça e direitos humanos. O objetivo busca refletir sobre os estímulos que levam os indivíduos a reproduzirem discursos de intolerância direcionados aos sujeitos que ameaçam a ordem social num tribunal midiático criado pelo programa, a partir do aporte teórico do desengajamento moral. A partir de entrevistas semiestruturadas esta pesquisa analisa as cumplicidades na construção do discurso moral da audiência a partir dos modos de endereçamento do programa.

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Section: Percepções Gerais Sobre O Programa Patrulha Da Cidadeunclassified

Section: Percepções Sobre Violência Segurança Pública Justiça E Direitos Humanosunclassified

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O tribunal midiático e a construção do desengajamento moral pelo programa policial Patrulha da Cidade

Meirinho¹,

Carvalho²

2021

C&S

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“…Em relação à criminalização da pobreza, é importante também destacar a conformação das 'cidades de muros' (Caldeira, 2000) a partir da década de 1990 e a transformação no formato e na experiência do crime organizado. Os programas de jornalismo investigativo e policial multiplicaram-se na televisão aberta brasileira desde essa década e tornaram-se o principal espaço em que são retratadas as perseguições e acusações contra rostos, em sua maioria, de jovens e negros (Oliveira, 2011;Romão, 2013).…”

Section: Os (Ab)usos Da Memória: Posicionando-se Frente Ao Passadounclassified

Nos limiares do(a) político(a): (des/re)construindo trajetórias e narrativas de jovens ativistas das Direitas Radicais no Brasil e na Alemanha

Besen

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Àqueles que são meu Sul, Ao meu marido e companheiro, Ramiro Neves da Silva Macedo, quem, muitas vezes, forneceu-me bases materiais -comida e canção -para poder atravessar o doutorado. Mas que, acima de tudo, compartilhou um monte incalculável de amor, riso e interlocução. Nossa parceria me faz mais presente.À minha mãe e amiga, Gina Rizpah Besen, quem me inspirou e deu as bases para enfrentar as batalhas internas e externas frente à complexidade de ser mulher nesse mundo.Nossa cumplicidade é meu solo firme.Ao meu pai, Roberto Alves de Oliveira, que me transmitiu a capacidade de argumentação e a paixão pelo debate. Sua confiança me dá força para voar mais alto.Ao meu padrasto, Pedro Roberto Jacobi, que me presenteou com seu carinho e apoio inabaláveis.À minha irmã Nina, que compartilhou confidências e aprendizados e me deu o privilégio de ser tia do Paco e do Benja.Ao meu irmão, Murilo Gustavo Gírio, que se fez presente mesmo na distância e me reassegurou que nossa parceria é para a vida. À minha irmã, Cristina Silva Sacco de Oliveira, que me deu abraços apertados e me encantou com sua combinação de ternura e rebeldia.Aos meus amigos e amigas,

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“…O fim dos núcleos de base do PT, assim como das CEBs, viria a decretar a interrupção definitiva com a geração que emergia (cf. FELTRAN, 2014;MACHADO DA SILVA, 2018;ROMÃO, 2013;SECCO, 2011;TELLES, 2010).…”

Section: / Miragensunclassified

Um lugar ao sol

Bosso da Costa

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O longo caminho para a publicação de uma tese de doutorado não se faz sem apoio e ensinamentos alheios. O percurso traçado encontra sempre obstáculos mais ou menos hercúleos, mas é justamente pela convivência com professores, colegas universitários e amigos de longa data que eles deixam de ser intransponíveis. Um deles, a pandemia de Covid-19, de fato impediu, por exemplo, planos acadêmicos em outras paragens, mas também tive sorte de não atravessá-la sozinho. Aqui expresso meus agradecimentos àqueles que com paciência e/ou interesse, acompanharam minha trajetória ao longo dos cinco anos que esta pesquisa tomou.Meu começo na Unicamp foi de curiosidade e admiração pela instituição, mas nos primeiros meses tive que lidar com certos imprevistos. Contudo, pude contar com a então coordenadora do PPGCS, a professora Angela Araújo, que com muita generosidade assumiu minha orientação e me acompanhou até aqui. A ela agradeço pela relação profissional e afetiva que construímos.Sinto muito orgulho pelas pessoas que em diversas oportunidades avaliaram minha pesquisa. Nas inconstâncias que cercam o trabalho acadêmico, euforia e ceticismo se alternam, e graças a essas orientações se encontra uma síntese. Assim, agradeço imensamente às professoras Vera da Silva Telles e Carolina Catini pelas preciosas observações por ocasião da minha qualificação. Por sorte, em mais de uma oportunidade pude ouvir as palavras de Vera; e a Carol agradeço, além de tudo, pela parceria que começamos. Na minha banca de doutorado, tive ainda a satisfação de contar com as professoras Nadya Araújo Guimarães, Cibele Rizek e Taniele Rui, a quem agradeço imensamente pela generosidade e pelo interesse por este trabalho. Na Unicamp, estendo meus reconhecimentos à professora Marcia de Paula Leite.Certamente esta tese não teria tomado a direção que tomou sem a interlocução com Paulo Arantes. Desde minha primeira participação no Seminário das Quartas em 2015, ainda com minha dissertação de mestrado saída do forno, as reflexões de Paulo em seminários e palestras foram fundamentais. Agradeço a ele e aos colegas do seminário pelo ambiente saturado de ideias brilhantes.

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Jornalismo policial: indústria cultural e violência

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O tribunal midiático e a construção do desengajamento moral pelo programa policial Patrulha da Cidade

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