A investigação avaliou o nível de conhecimento insatisfatório quanto às formas de transmissão do vírus HIV e possíveis fatores associados em acadêmicos de um curso de fisioterapia. Foram utilizados questionários autoaplicáveis, compostos de 32 questões, divididas em sociodemográficas, educacionais, de acesso à informação e relativas às possíveis formas de transmissão do vírus HIV. Participaram do estudo 296 acadêmicos, com predomínio do sexo feminino (86,5%) e com idade ≤ 21 anos (54,7%). Ainda, encontraram-se maiores frequência de brancos, solteiros e com renda ≤ 5 salários mínimos. Quanto à educação e acesso, a maior parte estudou em escola pública (73,3%), possuía acesso à internet 96,6% e leram ≤ 2 livros no último ano 53,4%. Conhecimento insatisfatório sobre as formas de transmissão do HIV esteve associado aos mais jovens, solteiros, com <50% das disciplinas do curso concluídas e sem hábito regular de leitura. Por fim, na análise ajustada, apresentar idade ≤ 21 anos (RP=1,97) e ter lido ≤ 2 livros no último ano (RP=1,40) mantiveram associação significativa (p<0,05) com o desfecho. Diante deste cenário, palestras e incentivo à leitura surgem como algumas das propostas para melhorar o conhecimento técnico dos acadêmicos de fisioterapia, demais estudantes ou profissionais da área da saúde.