Esse ensaio procura refletir sobre a maneira através da qual os museus de arte contemporânea tem lidado com proposições artísticas processuais, pelo menos desde a década de 1970, e como elas podem ser reapresentadas e/ou exibidas. Mais do que isso, procuramos discutir as práticas que os museus de arte contemporânea encontraram para reexibir tais proposições, uma vez que não se trata apenas de apresentar, mas de ativar e reencenar. Tal aspecto levanta questões, não só sobre os modos de documentação e exibição desses trabalhos, mas também o que é esperado do conceito de museu, bem como do que se entende pelo espectador delas, isto é, o público do museu.