Kwaku’s Car: The Struggles and Stories of a Ghanaian Long-Distance Taxi-Driver

Políticas e Poéticas da Infraestrutura

“…Não surpreende que os intelectuais que vieram depois de Hughes (Bowker & Star 2000;Edwards et al 2009) valeram-se fortemente da teoria ator-rede e de suas ênfases na descrição das associações entre redes heterogêneas (Latour, 1996;) e na necessidade de levar em conta como a tradução ocorre (Callon 1986;Latour 1993). Esse esforço tem sido extremamente produtivo para a pesquisa antropológica recente (Appel 2012a(Appel e 2012bAnand 2011Anand , 2012Carse 2012;Collier 2011;Collier & Lakoff 2008;Von Schnitzler 2008), como se pode notar em dois excelentes trabalhos sobre abastecimento de água em Mumbai (Anand 2011(Anand , 2012…”

“…4 Apesar de a antropologia ter começado a analisar infraestrutura enquanto um conceito apenas recentemente (Anand 2011(Anand , 2012Appel 2012a e b;Carse 2012;Chalfin 2010;Collier 2011;Collier & Lakoff 2008;Dalakoglou & Harvey 2012;Elyachar 2010Elyachar , 2011Harvey & Knox 2012;Humphrey 2005;Mains 2012;Pedersen 2011;Sneath 2009;Sneath et al 2009;Von Schnitzler 2008;Winther 2008), a literatura há muito tem analisado tecnologias específicas. Nisso incluem-se barragens (Campregher 2010;Ghosh 2008;Mains 2012), carros (Chalfin 2008;Sanders 2008;Verrips & Meyer 2001) e a excelente literatura sobre estrada (Dalakoglou 2010(Dalakoglou , 2012Dalakoglou & Harvey 2012;Harvey 2010;Harvey & Knox 2012;Kernaghan 2012;Khan 2006;Knox & Harvey 2011;Mains 2012;Manning 2012;Masquelier 1992Masquelier , 2002Masquelier , 2008Morris 2010;Roseman 1996). A força desse trabalho pode ser percebida nos vários estudos recentes sobre projetos de infraestrutura que foram publicados em livros (Bear 2007;Limbert 2010;<...>…”

“…Isso possibilita compreender o papel dos colapsos e das formas de vida que daí se originam (Kockelman 2010;Larkin 2008). A antropologia certamente precisa compreender a racionalidade para propor uma etnografia de infraestruturas, e aqui me refiro a alguns dos melhores trabalhos que seguem nessa direção (Appel 2012b;Anand 2011;Bear 2007;Collier 2011;Von Schnitzler 2008). Contudo, é necessário que a antropologia mantenha o foco nas suas possibilidades, ou seja, nas maneiras em que formas de infraestruturas podem oferecer intuições sobre outros domínios, tais como práticas de governo, de religião ou de socialidade.…”

From Peripatetic Anthropology to the Ethnography of Roads and Motorisation in Africa

“…On the whole, it results difficult to trace the consideration of roads and motorised transportation in the ethnographies written throughout the best part of the last century. Luzón (1988) and Wrangham (2004); Ethiopia: Ramos (2010) and Alem (2013); Gabon: Soengas (2009); Ghana: Field (1960), Dickson (1961), Date-Bah (1980), Geest (1989Geest ( , 2009, Grieco, App, & Turner (1996), Akurang-Parry (2001), Verrips & Meyer (2001), Lyon (2007), Asiedu & Agiey (2008), Chalfin (2008Chalfin ( , 2010, Klaeger (2009Klaeger ( , 2012aKlaeger ( , 2012bKlaeger ( , 2013, Hart (2011), Ntewusu (2011), Porter (2012) and Stasik (2013); Kenya: Wainaina (1981), Munguti (1997), Chitere (2004), Kimani, Kibua, & Massinde (2004), Carrier (2005) Chavis (2012) and Lamont (2012Lamont ( , 2013; Madagascar: Cole (1998) and Thomas (2002); Mali: Fiori (2010); Mauritania: Godard (2002), Retaillé (2006), Chenal, Pedrazzini, & Vollmer (2009), Chenal, Kaufmann, Cissé, & Pedrazzini (2009a, 2009b, Choplin (2009) and Alonso & Nucci (2011); Mozambique: Chilundo (1992Chilundo ( , 1995, Agadjanian (2002) and Nielsen (2012); Nami...…”

Das ›zweite Leben‹ von Mobiltelefonen und Fahrrädern

“…Wenn zahlreiche Funktionen und Technologien präzise zusammenspielen müssen, um die Nutzbarkeit eines Objektes insgesamt zu ermöglichen, wird auch den Akteuren selbst der Eigensinn der Dinge schnell offensichtlich. Recycling, Re-Assembling, aber auch der Eigensinn der Dinge wurden beispielhaft in ethnographischen Studien zur Umwandlung von Auto mobilen untersucht (Verrips/Meyer 2001;Beisel/Schneider 2012). Im Folgenden sollen vergleichbare Praktiken auf der Grundlage eigener Untersuchungen in Westafrika, und zwar in Burkina Faso, an zwei Fallbeispielen erläutert werden.…”