l-DOPA treatment reverses the motor alterations induced by manganese exposure as a Parkinson disease experimental model

Neurturin overexpression in dopaminergic neurons induces presynaptic and postsynaptic structural changes in rats with chronic 6-hydroxydopamine lesion

“…Dopamine content was determined in supernatants from homogenates in 0.1M HClO 4 of the substantia nigra (1:5) or striatum (1:10) using reversed phase high-performance liquid chromatography (RP-HPLC) and electrochemical detection, as described elsewhere [ 28 , 31 , 44 , 45 ]. Five μL of filtrated supernatants were injected into a VeloSep RP-18 reverse-phase column (3 μm, 100 x 3.2 mm; PerkinElmer; Waltham, MA, USA) heated at 30.5°C.…”

Biomedical applications of the ESRF synchrotron-based microspectroscopy platform

“…Mn intoxication in rhesus monkeys results in Parkinsonian syndrome not responding to L-DOPA therapy (Olanow et al, 1996 #64174). Recently Mn inhalation tests on mice was proposed to obtain a novel animal model of Parkinson's disease (Ordonez-Librado et al, 2010). The ID22NI nanoprobe provided insight into the intracellular target of Mn (Carmona et al, 2010) in a dopaminergic cell line.…”

Danos oxidativos promovidos por espécies de Mn(III) sobre biomoléculas e células em situação de estresse

“…Estudos sugerem que a concentração de Mn no cérebro é maior no gânglio basal, em especial na substância negra, mesma região afetada na PD (Gunter, Gerstner et al, 2010; Ordoñez-Librado, Anaya-Martinez et al, 2010). É importante ressaltar que, mesmo sendo hereditária em grande parte dos casos, PD também pode ser adquirida em função da exposição a contaminantes ambientais, dentre os quais Mn aparece como um forte candidato (Benedetto, Au et al, 2009), haja vista o fato de que essa doença acomete pessoas expostas a excesso de Mn, incluindo mineradores e usuários de fungicidas, como o Maneb® e Mancozeb®.…”

“…o que pode explicar a seletividade deste metal para neurônios dopaminérgicos (Benedetto, Au et al, 2009), os quais são mais vulneráveis ao estresse oxidativo devido à sua baixa capacidade antioxidante, já que possuem baixos níveis de glutationa (Fang Zhao, Tongjian Cai et al, 2009). No que se refere a danos causados ao sistema dopaminérgico, verificou-se ainda que Mn provoca perda de tirosina hidroxilase (TH) (Fang Zhao, Tongjian Cai et al, 2009;Ordoñez-Librado, Anaya-Martinez et al, 2010), enzima responsável pela transformação da tirosina (Tyr) em L-DOPA, precursor da dopamina. Há vários relatos sobre possível interação entre Mn e um produto da oxidação da DA, a 6-hidroxidopamina (6-OHDA) (Figura 8), sugerindo que Mn intensifica o efeito neurotóxico deste composto.…”

“…Dentre outros mecanismos propostos, um dos mais discutidos é o aumento da atividade da caspase-3 de forma dose-dependente em células tratadas com espécies de manganês, sugerindo indução de apoptose, ocorrendo ainda diminuição na concentração de glutationa (GSH) e de outros tióis, com conseqüente aumento da quantidade de espécies reativas de oxigênio (ROS) nas células estudadas (Park e Park, 2010). Há ainda a hipótese de inibição da síntese de ATP (Gunter, Gerstner et al, 2010;Ordoñez-Librado, Anaya-Martinez et al, 2010;Santos, Milatovic et al, 2010), afetando enzimas responsáveis por sinais excitatórios e inibitórios no gânglio basal e levando à interrupção das funções normais. De fato, foi constatado que o manganês afeta a produção de ATP via fosforilação oxidativa por inibição de vários sítios, principalmente os de Ca 2+ (Gunter, Gerstner et al, 2010).…”