ResumoTer ou não filho é entendido como um direito humano desde a década de 90. A Anticoncepção de Emergência é uma importante aliada na garantia desse direito. Contudo, o pouco conhecimento a respeito do mecanismo de atuação desta por uma parcela da população, além de outros fatores, cria barreira na utilização da AE como método contraceptivo. O objetivo foi identificar os conteúdos referentes à anticoncepção de emergência nos programas de ensino de faculdades do Estado do Rio de Janeiro e relacioná-los com documentos elaborados pelo Ministério da Saúde referente à anticoncepção de emergência. Trata-se de uma pesquisa documental de caráter descritivo. Foram analisados os programas de disciplinas dos cursos de enfermagem das faculdades selecionadas. As faculdades estudadas apresentam temas afins à anticoncepção de emergência, entretanto, quase não apresentam documentos do Ministério da Saúde nas suas referências, bem como o tema especificamente. Concluímos que garantir o acesso à anticoncepção de emergência é garantir direitos e uma assistência equânime e integral conforme os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde.
Palavras-chave:Anticoncepção Pós-Coito. Saúde da Mulher. Enfermagem. Educação.
AbstractHaving or not having a child is a human right since the 90's. Emergency Contraception (EC) is a vital ally to ensure this right. However, lack of knowledge about his mechanism on the part of the population, among other factors, creates barriers to the use of CE as a contraceptive method. The objective was to identify the contents related to emergency contraception in the syllabus of colleges, in Rio de Janeiro State, and relate them to documents prepared by the Brazilian Ministry of Health on emergency contraception. This was a descriptive study. We analyzed disciplines Programs of nursing courses from selected colleges. The colleges have studied issues related to emergency contraception, but have almost no documents of the Brazilian Ministry of Health in their references, as well as on the specific subject. We concluded that to guarantee the access to emergency contraception is to guarantee rights and an assistance equanimity and in integral agreement to the principles and guidelines of the Unified Health System.