“…Desse modo, o discurso da "ideologia de gênero", anteriormente pouco conhecido na arena política brasileira, se conformou enquanto um termo guarda-chuva, uma "aglutinante simbólico" [symbolic glue], no campo das políticas sexuais (Bracke & Paternotte, 2016;Cornejo-Valle & Pichardo, 2017;Grzebalska, Kováts & Pető, 2017;Kováts, 2017;Kováts & Põim, 2015), aglutinando uma série discursos e temas. Ou seja, como uma importante ferramenta político-discursiva de oposição a uma ampla rede de atores e demandas sociais vinculadas aos movimentos feministas e LGBTnos termos deste discurso, de oposição à "revolução cultural", à "sexualização das crianças" e à "destruição da família e dos valores cristãos".…”