“…todas as tarefas vinculadas as suas responsabilidades, tanto que até o final dos anos 1980, segundoVarela (1993), a edição de livros pelo ICLD girava em torno de sete livros por ano. ou Pen-clubs, em oposição as antigas Uniões e Associações de inspiração soviética.Essa atuação aponta, como mostraLeperlier (2020), que nenhum espaço linguístico por mais centralizado que seja, tem na sua capital dominante um controle irrevogável, estável e permanente. Há, como mostra o projeto da Rosa de Porcelana e dos outros selos, sempre resistências e caminhos alternativos que lutam para instaurar novos tipos de relação entre literaturas, países e línguas, que sejam menos assimétricos e promovam sentidos de produção e circulação literária mais democráticos e diversos.É esta atenção ao projeto editorial e de ação cultural mais amplo da editora e seu entrecruzamento e aproveitamento de diferentes escalas (local, nacional, inter(trans)nacional) que buscamos perseguir, para evitar uma leitura que estabeleça de maneira apriorística e irrefletida fronteiras econômicas, políticas e culturais naturalizadas.…”