2005
DOI: 10.3917/soc.088.0025
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La musique metal : des « éclats de religion » et une liturgie

Abstract: Distribution électronique Cairn.info pour De Boeck Supérieur. © De Boeck Supérieur. Tous droits réservés pour tous pays.La reproduction ou représentation de cet article, notamment par photocopie, n'est autorisée que dans les limites des conditions générales d'utilisation du site ou, le cas échéant, des conditions générales de la licence souscrite par votre établissement. Toute autre reproduction ou représentation, en tout ou partie, sous quelque forme et de quelque manière que ce soit, est interdite sauf accor… Show more

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“…Quando e onde essa relação existe, ela geralmente ocorre com o "lado obscuro da espiritualidade alternativa" (MOBERG, 2009;GRANHOLM, 2017), ou com temas neopagãos e ligados à mística da natureza (GRANHOLM, 2011) ou de temas liminares como a morte e o mal. Trabalhos como o de Mombelet (2005) são interessantes no nível da abordagem estrutural e na aproximação por analogia, mas sua conceptualização de artistas carismáticos como "profetas", a primeira experiência estética marcante como uma "revelação", a transgressão como "transcendência", e de ritos tais como shows sendo caracterizados como "cerimônias" religiosas (o que podem ser, mas em casos específicos) seria dificilmente entendido de forma generalizada pelos agentes como "espiritualidade", e muito menos como "religião". Nessa toada, o próprio conceito de "religiosidade laica", ou um oxímoro ou uma banalidade, pode ser lido como uma tentativa de resgatar aspectos secularizados da sociedade e incutir-lhe sentidos que não estão ali.…”
Section: Metal E Religião: Elementos Para Uma Abordagemunclassified
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“…Quando e onde essa relação existe, ela geralmente ocorre com o "lado obscuro da espiritualidade alternativa" (MOBERG, 2009;GRANHOLM, 2017), ou com temas neopagãos e ligados à mística da natureza (GRANHOLM, 2011) ou de temas liminares como a morte e o mal. Trabalhos como o de Mombelet (2005) são interessantes no nível da abordagem estrutural e na aproximação por analogia, mas sua conceptualização de artistas carismáticos como "profetas", a primeira experiência estética marcante como uma "revelação", a transgressão como "transcendência", e de ritos tais como shows sendo caracterizados como "cerimônias" religiosas (o que podem ser, mas em casos específicos) seria dificilmente entendido de forma generalizada pelos agentes como "espiritualidade", e muito menos como "religião". Nessa toada, o próprio conceito de "religiosidade laica", ou um oxímoro ou uma banalidade, pode ser lido como uma tentativa de resgatar aspectos secularizados da sociedade e incutir-lhe sentidos que não estão ali.…”
Section: Metal E Religião: Elementos Para Uma Abordagemunclassified
“…A presença frequente de temas, tropos e símbolos religiosos nas letras, no comportamento e na produção visual do heavy metal já foi interpretada segundo três amplas categorias. Autores como Mombelet (2005) tentam interpretar a estrutura do show de heavy metal, ou da organização social de grupos em torno dele, como representando aspectos de fenômenos religiosos, ou sucedâneos da religião, ou práticas semelhantes a ritos religiosos. Outros (WEINSTEIN, 2000;FARLEY, 2009) interpretam essa tendência como meramente estética, simbólica, metafórica e fruto de crítica a normas sociais, e frequentemente associada à rebeldia adolescente.…”
Section: Considerações Finaisunclassified
“…Após uma breve delimitação do fenômeno, discutiremos a questão da liberdade de expressão e o crime de blasfêmia, intrinsecamente ligada à apropriação de temas e elementos religiosos. Enquanto outros autores concentraram-se na "liturgia" (Mombelet, 2005, Scott, 2014 ou no "rito" (Granholm, 2016), neste artigo focaremos mais no campo semiótico que envolve o "texto" (a letra e, de forma meramente ancilar, a música, por motivos explicitados adiante) mais que a visualidade, a recepção/consumo, a performance ou a difusão, segundo esquema analítico proposto por Elizabeth Leach (2009).…”
Section: Introductionunclassified