Muitos estudos tratam a agricultura familiar e a agricultura camponesa como sinônimos. Embora toda agricultura camponesa seja familiar, nem toda agricultura familiar é camponesa, uma vez que abrange diversos tipos de agricultura. Assim, o objetivo do artigo é discutir as duas categorias, com ênfase na conjuntura agrária brasileira, evidenciando as diferenças teóricas e práticas entre ambas.Ademais, salienta as relações de trabalho e de produção estabelecidas por camponeses e agricultores familiares, assim como seu envolvimento com a conservação da terra e da natureza. A pesquisa bibliográfica e a análise documental foram os procedimentos metodológicos adotados. Destarte, podese afirmar que, com o desenvolvimento do capitalismo, houve nos últimos decênios diminuição da quantidade de camponeses no Brasil em virtude da migração campo-cidade e, principalmente, da integração e subordinação ao modo de produção capitalista.