“…Assim, Dejours iniciou sua atuação no ramo considerando que a organização do trabalho era um dado inerente ao encontro do homem e do trabalho e focando o tema "no estudo da origem do sofrimento no confronto do sujeito-trabalhador com a organização do trabalho" (MENDES, 2007, p. 34). Após diversas pesquisas, a temática evoluiu e se aproximou da compreensão do que atualmente se conceitua como a psicodinâmica do trabalho, área de estudos que possui o enfoque nas vivências de prazer e sofrimento, bem como nos modos de subjetivação (MARANDA, 1995;NASCIMENTO, 2012). Essa evolução trouxe à academia a noção de que a psicodinâmica do trabalho foi construída com o intuito de estudar a relação entre o trabalho e a saúde humana utilizando de um paradigma diferente do funcionalista, aquele que era preponderante, até então, no meio acadêmico (MENDES, 2007).…”