La sátira gráfica de Calpurnio y El Roto sobre la digitalización social: un análisis crítico desde la perspectiva de las competencias digitales

Abstract

A digitalização massiva e acelerada implica uma grande transformação da nossa vida privada e da nossa atividade social, com repercussões pessoais, políticas e económicas. Este fenômeno de digitalização da vida deve ser compreendido pelos cidadãos e, portanto, requer competência informacional e pensamento crítico. Uma das formas de promover a reflexão crítica sobre a sociedade digital é a sátira gráfica, e por isso o objetivo deste trabalho é expor como os dois principais autores espanhóis têm lidado com esta questão: Calpurnio e El Roto. A metodologia consistiu na procura e identificação de vinhetas, classificando-as quanto às suas críticas ao abuso das tecnologias de informação e suas consequências, tomando como referência para a análise principalmente o Quadro Europeu de Competência Digital. Concluímos que os principais riscos que aparecem na sátira gráfica são a incapacidade de organizar as informações, a conexão excessiva que leva à dependência digital, a desinformação e a vulnerabilidade às notícias falsas, que facilitam a manipulação política e econômica, a transferência irresponsável de dados e seu uso indevido, perda de privacidade ou deterioração das relações interpessoais. A sátira à digitalização não pretende ser uma tecnofobia, mas sim um pensamento crítico necessário do humor, prevenindo os riscos pela adoção irrefletida da tecnologia sem competição pelo seu uso consciente, pensativo e intencional.
 Palavras-chave: sátira gráfica. O quebrado. Calpurnio. competência digital. competência informativa, riscos digitais

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“…There is also the manuscript prepared by [31], which tries to extract the points of view, intellectual framework and theoretical evolution of sustainability at the community level. Finally, the document compiled by [32] is presented, where they show how Calpurnio and El Roto (two Spanish authors) encourage critical reflection on the digital collective with graphic satire.…”