“…Nosso alvo primário tem sido a Região Controle do DNA mitocondrial, por conta de sua taxa evolutiva mais acelerada, ideal para inferências populacionais, além da facilidade de acesso e análise (Brown, 2008). Apesar da explosão de dados genômicos com as Plataformas de Sequenciamento de Nova Geração e emprego muito eficiente na ictiofauna (Pedraza-Marrón, et al, 2019), o uso do DNA mitocondrial para abordagens genético-populacionais se mantém expressivo, com inúmeros trabalhos avaliando conectividade, fluxo gênico, migração, divergência e até mesmo especiação com membros da ictiofauna marinha (Garber et al, 2004;Santos et al, 2006;Silva-Oliveira et al, 2008;von der Heyden et al, 2010;da Silva et al, 2016;Silva et al, 2018) O objetivo do presente trabalho, foi agrupar dados gerados com a Região Controle para cinco espécies de snappers do Atlântico Sul Ocidental, costa brasileira (L. purpureus, L. synagris, L. analis, L. vivanus, O. chrysurus), de forma que possibilitasse uma discussão ampla relacionada a padrões observados para esta região, considerando tanto aspectos de conectividade genética, como níveis de polimorfismo e divergência entre as espécies. Development, v. 9, n. 9, e977998320, 2020 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i9.8320 6 Realizamos também uma pequena reflexão sobre os limites de eficiência deste marcador, tanto para abordagens populacionais na ictiofauna marinha, incluindo a diagnose de sobrepesca, como para a possibilidade de utilização como marcador espécie-específico em snappers para futura autenticação molecular de produtos processados.…”