Learning Through Practice: A Study with Physical Education Pre-Service Teachers

Abstract

Abstract:The aim of this study was to examine how Physical Education pre-service teachers construct their Professional Identity [1, 2] through their daily practices. A non-participant observation was made, included field notes, videotaping of the daily practices and interviews. The findings show that the pre-service teachers: (i) make a set of tasks: planning, class management, reflecting, participation in school activities and meetings (ii) improve their teaching skills because they're working within a community of practice (iii) experience some anxiety in the beginning of the practicum, overcome with the raise of confidence and believe that their responsibility overflows the lessons context.

Comunidade de prática na formação e desenvolvimento profissional na educação física: uma metassíntese

“…A aprendizagem profissional em Educação Física ocorre em diferentes contextos. Ao longo da formação inicial e posteriormente na carreira docente, as habilidades de ensino se desenvolvem por meio de experiências sociais, seja com professores formadores, colegas da graduação ou colegas de profissão (FLORES et al, 2019;GOMES et al, 2014;EIRÍN-NEMIÑA, 2018). Nos últimos anos, estudos têm como foco investigar como os professores aprendem através dessas experiências sociais e como se organizam os grupos ou comunidades de professores (HUNUK; INCE; TANNEHILL, 2018).…”

“…Dentre as diferentes formas de aprendizado social e participativa (VYGOSTKY, 1991), as comunidades de prática têm sido consideradas uma estrutura promissora na formação de futuros professores (GOMES et al, 2014;CARDOSO;BATISTA;GRAÇA, 2016;YOUNG;MacPHAIL, 2017) e no desenvolvimento profissional de professores de Educação Física (GOODYEAR; CASEY; KIRK, 2014;YOON;ARMOUR, 2017;LUGUETTI et al, 2018). As comunidades de prática são descritas por Wenger (2013, p. 1, tradução nossa) como "grupos de pessoas que compartilham uma preocupação ou uma paixão por algo que fazem e aprendem a fazê-lo melhor à medida que interagem regularmente".…”

A visão dos estagiários sobre a docência a partir do estágio curricular supervisionado em Educação Física [The intern’s view about teaching at a school since the practicum in physical education]

“…Não obstante esta estrutura (Giddens, 1984) -o reportório sóciocultural de cada escola (normas e regras, práticas e discursos) -, rapidamente ficou claro a necessidade de, não somente adaptar os conteúdos programáticos à prática de exercício físico em casa, como também recorrer a metodologias de ensino e avaliação inovadoras, sustentadas nas novas tecnologias. Foi neste domínio que os EE relataram ter conquistado um espaço de partilha explicita e agenciamento (Amaral-da-Cunha et al, 2014;Gomes et al, 2014;MacPhail & Tannehill, 2012) das competências adquiridas nos anos de uma formação inicial anterior, como é exemplo a licenciatura em educação física (Albuquerque et al, 2015), com enfoque muito marcado na inovação pedagógica, junto dos seus OC e grupos de EF. Em particular, os EE trabalharam e ajudaram os seus pares com a utilização das mais variadas aplicações digitais (algumas já suas conhecidas), como o Microsoft Teams, o Classroom, o Moodle, o Zoom, o Skype, o WhatsApp o Tiktok, o Kahoot.…”

“…Por outro lado, a agência refere-se à capacidade de cada um agir de forma independente e fazer as suas próprias escolhas (MacPhail & Tannehill, 2012) reconhecendo que este "fazer" é determinado pelo controle que a pessoa tem sobre um fenómeno particular (Giddens, 1984). As oportunidades de aprendizagem proporcionadas pelo contexto escolar são assim reguladas tanto pela posição e disposição do estudante, quanto pela organização e práticas da comunidade escolar (Gomes et al, 2014). No entanto, importa considerar que enquanto as estruturas sociais podem influenciar o comportamento dos estudantes, estes também são capazes de mudar as estruturas sociais em que habitam (Giddens, 1984).…”

Estágio Supervisionado em Educação Física na Educação Infantil e no Ensino Fundamental: Narrativas (Auto)Formativas [Supervised Practicum in Physical Education in Early Childhood and Elementary Education: (Auto)Biographical Narratives]

“…A estrutura refere-se às normas e recursos institucionalizados, que parecem influenciar ou limitar as escolhas e oportunidades dos estudantes (MacPhail & Tannehill, 2012). Neste contexto, a intervenção dos EE será sempre condicionada pelas práticas determinadas pela escola, sendo a sua agência muitas vezes confinada à estrutura (Gomes et al, 2014). Por outro lado, a agência refere-se à capacidade de cada um agir de forma independente e fazer as suas próprias escolhas (MacPhail & Tannehill, 2012) reconhecendo que este "fazer" é determinado pelo controle que a pessoa tem sobre um fenómeno particular (Giddens, 1984).…”