“…Essa frequência de focos reflete a ampla distribuição do agente em rebanhos de ca prinos na região semiárida do Estado da Paraíba, o que representa relevância do ponto de vista econômico, uma vez que a população-alvo incluiu também propriedades de ca prinos leiteiros, levando-se em consideração que prevalências elevadas de infecção por LVPR podem ter impacto negativo na produção de lei te (Bandeira et al 2009). Na região Nordeste do Brasil, outros inquéritos con duzidos em caprinos apontaram frequências variáveis de propriedades com animais soropositivos: Pinheiro et al (2001), no Ceará, encontraram 4,6% (37/810) de propriedades positivas; Silva et al (2005), no Rio Grande do Norte, encontraram 24 (57,14%) propriedades positivas entre 42 amostradas; Lima et al (2013), na Bahia, utilizaram 46 propriedades da região do Baixo Médio São Francisco, e uma (2,2%) propriedade apresentou animais soropositivos; e Silva et al (2013), na Paraíba, utilizaram 110 propriedades na microrregião de Monteiro, das quais 49 (44,6%) apresentaram animais soropositivos. Dos 1.274 caprinos examinados 15 foram soropositivos, com prevalência de 1,18%, enquanto que todos os 459 ovinos foram negativos.…”