A ciência da enfermagem é pautada no conhecimento científico, que é focado na integralidade do cuidado e aplicado na prática por meio do Processo de Enfermagem (PE), possibilitando o domínio de habilidades e competências necessárias para uma assistência adequada (1) . Nessa perspectiva compreende-se o PE como um guia sistemático que conduz o raciocínio diagnóstico e terapêutico do enfermeiro e orienta sua prática profissional, conforme rege a Resolução do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) 358/2009, onde está preconizado um trabalho planejado, pautado na reflexão e comprovação de suas intervenções, a partir da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) (2).A formação profissional do profissional de enfermagem deve ser alinhada às Diretrizes Curriculares Nacionais para a área da Enfermagem (DCN/ENF), que descrevem o modo de formação desse estudante para sua atuação profissional no futuro, definindo quais as competências e habilidades próprias do enfermeiro, direcionadas à atenção à saúde, dentro da perspectiva de atuação direcionada ao desenvolvimento de ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde de seus pacientes, fundamentada em atributos gerais como atenção à saúde, tomada de decisões, comunicação, liderança e educação permanente (2).As instituições de ensino superior, portanto se tornam responsáveis pela formação de profissionais críticos e reflexivos, que tenham direcionamento assertivo para o desenvolvimento do conhecimento técnico-científico, e que possam atuar nas diferentes redes de atenção em saúde, assim como nas distintas especialidades (3) .Compreende-se, então, que o ensino superior deve introduzir um processo educativo, cultural e científico, que articula o ensino e a pesquisa de forma indissociável, capaz de viabilizar a relação transformadora entre a universidade e a sociedade, estabelecendo um conjunto de Wesley dos Santos Teixeira I