“…Muitos trabalhos foram direcionados ao desenvolvimento de preparações lipídicas como veículo para fármacos, como lipossomas (Lopez-Berestein et al, 1983;Hospenthal, Rogers, Mills, 1988;Hospenthal, Gretzinger, Rogers, 1989;Chopra et al, 1991), complexos lipídicos (Janoff et al, 1988;Balakrishnan, Easwaran, 1993) e emulsões (Kirsh et al, 1988;Illum et al, 1989;Miyazaki et al, 1990;Chavanet et al, 1992a;Souza et al, 1993). Os lipossomas foram inicialmente utilizados para estudar o fluxo de íons através das membranas celulares (Borisova, Erminshkin, Silberstein, 1979;Kasumov et al, 1979;VertutCroquin et al, 1983;Cybulska et al, 1985), mas as principais razões dos estudos posteriores foram a necessidade de reduzir a toxicidade e a possibilidade de utilização dos mecanismos farmacocinéticos dessas formulações, a fim de melhorar a distribuição de fármacos nos órgãos-alvo (Kan et al, 1991;Walsh et al, 1998;Adedoyin et al, 2000;Bekersky et al, 2002).…”