2020
DOI: 10.21471/jls.v4i2.339
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Livros e filhos: políticas de gênero e imaginação sociocultural da infância nas colunas de Clarice Lispector

Abstract: This article studies the way in which the women’s pages Clarice Lispector wrote between 1959 and 1961 for Correio da Manhã, under the pen name of Helen Palmer, and as ghost writer for fashion model Ilka Soares for Diário da Noite, reveal a transformation in the sociocultural imagination of childhood. In these columns, published in newspapers of wide circulation, Lispector’s interest in child psychology, as well as her ideas about motherhood and child-rearing, become quite apparent. The women’s pages crafted by… Show more

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“…Em inglês, além do tema da respiração, associado aos sintomas da COVID-19, temos o tópico home office, que corresponde a uma série de tweets nos quais os usuários postaram imagens de Lispector na sua biblioteca, fazendo um paralelo entre a necessidade do trabalho em forma remota ao longo da pandemia e o trabalho de escritora de Lispector no âmbito doméstico. Lispector, como escritora paradigmaticamente doméstica -seus textos literários tematizam frequentemente a domesticidade, sua vida com os filhos, como mãe e dona de casa (Josiowicz, 2019) -, tornou-se um paradigma, avant la lettre da necessidade do trabalho remoto na pandemia, como parte do qual o público e o privado, o doméstico e o profissional se confundem na experiência dos leitores. Entre os tweets sobre Borges em inglês, aparece o tema da máscara, que remete ao contexto da pandemia, em que se tornou obrigatória e indispensável (embora não de modo homogêneo entre os públicos).…”
Section: Nomes De Usuáriosunclassified
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“…Em inglês, além do tema da respiração, associado aos sintomas da COVID-19, temos o tópico home office, que corresponde a uma série de tweets nos quais os usuários postaram imagens de Lispector na sua biblioteca, fazendo um paralelo entre a necessidade do trabalho em forma remota ao longo da pandemia e o trabalho de escritora de Lispector no âmbito doméstico. Lispector, como escritora paradigmaticamente doméstica -seus textos literários tematizam frequentemente a domesticidade, sua vida com os filhos, como mãe e dona de casa (Josiowicz, 2019) -, tornou-se um paradigma, avant la lettre da necessidade do trabalho remoto na pandemia, como parte do qual o público e o privado, o doméstico e o profissional se confundem na experiência dos leitores. Entre os tweets sobre Borges em inglês, aparece o tema da máscara, que remete ao contexto da pandemia, em que se tornou obrigatória e indispensável (embora não de modo homogêneo entre os públicos).…”
Section: Nomes De Usuáriosunclassified
“…Os dois participaram da expansão do mercado de publicações impressas na América Latina, que circulou de forma global já entre as décadas de 1960 e 1970, o que contribuiu para aumentar suas vendas e expandir seu público leitor ao longo da segunda metade do século XX (Siskind, 2014;Rama, 1981). Borges e Lispector escreveram romances, crônicas e livros de contos, alguns deles inicialmente aparecidos em jornais, revistas e magazines, de circulação considerável no mercado literário e na imprensa já no momento de sua publicação, o que ressalta sua estreita relação com amplos públicos leitores (Saítta, 2018;Arêas, 2005;Méndez, 2019;Josiowicz, 2019). Seus livros foram traduzidos desde as décadas de 1950 e 1960 e circularam amplamente no mercado global, como parte do boom da literatura latino-americana (Rama, 1981) 5 .…”
Section: Introductionunclassified
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