Resumo O artigo estuda o papel da psicologia na transformação dos modos de conceber a infância nas décadas de 1950 a 1970, tendo como foco as colunas e crônicas publicadas em revistas e jornais de ampla circulação por Clarice Lispector entre 1952 e 1973. Delas emerge um novo paradigma que considera os filhos mistérios psicológicos no interior do âmbito doméstico, objeto de investigação por parte da mãe, e que entende a infância como núcleo do psiquismo adulto. Trata-se de um modelo biopsicológico, que combina a preocupação higiênica pela saúde física com uma atenção psicológica à subjetividade infantil, no qual a criança das classes médias emerge como índice do questionamento dos papéis de autoridade familiar e da nova centralidade do indivíduo.
This article studies the way in which the women’s pages Clarice Lispector wrote between 1959 and 1961 for Correio da Manhã, under the pen name of Helen Palmer, and as ghost writer for fashion model Ilka Soares for Diário da Noite, reveal a transformation in the sociocultural imagination of childhood. In these columns, published in newspapers of wide circulation, Lispector’s interest in child psychology, as well as her ideas about motherhood and child-rearing, become quite apparent. The women’s pages crafted by Lispector unveil a social and historical paradigm shift in parental roles in line with the wider process of modernization, new consumption practices, and novel ideas about subjectivity that emerge during the 1960s in Brazil.
En 1974, Clarice Lispector entra en contacto con Andréa Azulay, hija de nueve años de su amigo y ex-psicoanalista Jacob David Azulay, quien le envía sus poemas y pequeñas historias para pedir su opinión sobre los escritos precoces de la niña. Lispector queda encantada con los textos, y, como resultado, inicia un intercambio epistolar que luego devendrá amistad y alianza entre la escritora adulta y la niña. Ambas se envían consejos de escritura y se dedican libros: Clarice incluso escribe el prefacio y toma a su cargo la edición casera del primer libro de Andréa, Meus Primeiros Contos, para lo cual contrata a un ilustrador, Sérgio Matta, quien dibuja a mano las ilustraciones (Manzo 170). En la carta del 27 de junio de ese año, 1974, Lispector le escribe a Andréa:À bela princesa Andréa de Azulay, […] Você precisa saber que já é uma escritora.[…] Eu lhe desejo que você seja conhecida e admirada só por um grupo delicado embora grande de pessoas espalhadas pelo mundo. Desejo-lhe que nunca atinja a cruel popularidade porque esta é ruim e invade a intimidade sagrada do coração da gente. Escreva sobre o ovo que dá certo. Dá certo também escrever sobre estrela. E sobre a quentura que os bichos dão a gente. Cerque -se da proteção divina e humana, tenha sempre pai e mãe -escreva o que quiser sem ligar para ninguém. Você me entendeu? […] (citado en Manzo 165) En esta alianza que Lispector entabla con la niña Andréa aparecen algunos de los dilemas centrales que atraviesan su obra: el deseo de un grupo internacional de lectores cómplices y numerosos (ligado a su imagen como escritora pública), la pérdida correlativa del espacio privado de la intimidad -"a intimidade sagrada do coração da gente"-, la búsqueda poética ("Escreva sobre o ovo que dá certo") y, finalmente, la crisis del género, de las relaciones de paternidad y maternidad, como se ve en el mandato que Lispector transmite a la niña, "tenha sempre pai e mãe". Se trata de un triple problema: escritura, profesionalización, y género, que encuentran un espacio sintomático en la figura del . Sin embargo, no sería hasta 1967 que, a pedido de un editor, Lispector tradujo el texto al portugués y lo mandó a publicar, aunque no sin reservas: "Era tão pouco literatura para mim, eu não queria usar para publicar. Era para o meu filho. Aí, lembrei: 'Bom, tenho sim'" ("Entrevista á TV Cultura". São Paulo, fevereiro de 1977. Citado en Manzo 175). Como se ve, Lispector oscila entre la figura de la madre y la de la escritora: escribió el texto como parte de sus obligaciones maternales, pero también para continuar con su trabajo, es decir, como liberación de dichas obligaciones. Cuando el editor se lo pidió, Lispector respondió como una madre -no era literario, era sólo para su hijo-, reconsiderando más tarde la cuestión y publicándolo de todos modos, tomando el rol de escritora otra vez. Pero el proceso de preparación del texto para la publicación no terminó allí. Según relata en "Uma Experiência ao Vivo", crónica del 15 de agosto de 1970 aparecida en el Jornal do Brasil (Descobert...
Este artigo propõe considerar a cena da infância 1 em Mário de Andrade a partir de dois níveis ou esferas de atuação distintos: por um lado, em sua intervenção político-cultural e, por outro, em sua produção literária. Em ambos os níveis, examina--se em Mário de Andrade uma "política da estética": uma conjunção de preocupações sociais e raciais, interesses etnográficos e reflexões estéticas em torno da infância. 2 Em primeiro lugar, no nível de sua atuação político-cultural, Mário de Andrade se relaciona com os reformadores sociais de seu tempo, os quais pensaram a criança como receptora de políticas médicas, sociais ou jurídicas, e como núcleo da formação da cultura brasileira. Ao mesmo tempo, se diferencia de outros artistas e escritores de vanguarda porque, dadas as suas investigações de etnografia e de arte infantil, concebe a expressão estética da criança não de modo puramente pulsional, transgressor e inconsciente, mas como um artista expressionista, que intervém nas leis da representação através de uma força poético-mítica própria, a partir da qual seria capaz de criar uma arte brasileira futura. Em segundo lugar, no nível de sua produção literária, Mário de Andrade faz da cena de infância e adolescência um modo de intervenção na linguagem estética e na hermenêutica do social: o infantil implica a incorporação de temas e linguagens populares e de outros considerados banais ou vulgares e, por sua vez, aponta para as hierarquias raciais, sociais e de gênero que estruturam o social. Em seus múltiplos níveis estético-políticos, a infância em Mário de Andrade revela a marca do excluído e se orienta à transformação das hierarquias estéticas e da representação. sociologia&antropologia | rio de janeiro, v.05.03: 799 -823, dezembro, 2015 http://dx.
Aunque los proyectos ensayísticos más extensos de Ángel Rama han sido profusamente discutidos y analizados, menos atención se ha concedido a su constante dedicación a los ensayos de mediana o breve extensión. El ensayismo mediano y breve de Rama-en una relación a la vez continua y paradójica con los sistemas interpretativos abarcadores de sus ensayos más extensos-tiende redes conceptuales provisorias, que responden a propósitos puntuales en torno a debates del ámbito cultural y literario. En este trabajo, analizo los ensayos académicos que Ángel Rama publicó entre 1981 y 1983, una etapa de exilio y dislocamiento geográfico, en los que examino la emergencia de una red conceptual que enlaza lo cosmopolita, lo internacional y lo transatlántico con una reflexión sobre la tecnificación cultural. En lugar de una única categoría o estructura hermenéutica, Rama rearma en cada ensayo la trama conceptual, creando constelaciones distintas, en un esfuerzo por ir más allá de un marco nacional o latinoamericanista para pensar la historia literaria y cultural.
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