“…d) No geral, buscou-se mensurar a probabilidade de aceitação pelo regulador (ou associação com a posição final do regulador) da visão manifestada pelo lobista em função do grupo a que ele foi classificado e de outras características econômicas e institucionais. e) Os trabalhos tiveram resultados mistos, enquanto em algumas pesquisas a influência do lobista foi detectada no resultado final do processo de elaboração da(s) norma (s) investigada(s) (Carmo, Mussoi, et al, 2011;Carmo et al, 2012;Cortese et al, 2010;Hansen, 2011;Haring jr., 1979;McLeay et al, 2000;Rahman et al, 1994;Ramanna, 2008;Tutticci et al, 1994), em outras pesquisas, não foram obtidas evidências que pudessem caracterizar que o processo regulatório foi influenciado pelos lobistas (Brown, 1981;Carmo, Ribeiro, et al, 2011;Coombes & Stokes, 1985;Giner & Arce, 2012;Hussein & Ketz, 1991;Kwok & Sharp, 2005;Van Lent, 1997). Nos resultados onde alguma influência foi detectada, o mais recorrente foi que a mesma foi exercida por empresas preparadores das demonstrações contábeis, seguidas pelas grandes firmas de auditoria (Cortese et al, 2010;Haring jr., 1979;McLeay et al, 2000;Rahman et al, 1994;Ramanna, 2008).…”