Long term ultrastructural changes in human corneas after tattooing with non-metallic substances

Abstract

Aim-To investigate the ultrastructural appearance and the deposition pattern of dye particles in long term non-metallic corneal tattooing. Methods-Two tattooed human corneas were obtained by keratoplasty. One corneal button was fixed in Karnovsky's solution and the other in Trumps' solution. Both corneas were divided and processed for conventional light (LM) and transmission electron microscopy (TEM). Five additional formalin fixed corneas with tattoos were retrieved from paraYn for TEM. The time between tattoo and removal of the corneal button/enucleation ranged from 7 to 61 years. All seven corneas were examined using a Jeol JCXA733 microprobe for wave length dispersive analysis in order to exclude any presence of metallic salts in the tattooed area. Results-Histologically, clumps of brownblackish granules were present mainly in the mid stroma, but also in anterior and partially in the posterior half of the stroma. On TEM, numerous round and oval electron dense particles were seen in the cytoplasm of keratocytes arranged as clusters or large islands. The larger particles appeared black, while the smaller particles were grey. In well fixed tissue a unit membrane was observed around these clusters. No granules were detected in the extracellular matrix. Conclusions-Keratocytes can actively ingest and retain tattooing particles of nonmetallic dyes within their cell membrane for very long periods of time. (Br J Ophthalmol 1999;83:219-224)

In Vivo Confocal Microscopy in a Patient With Keratopigmentation (Corneal Tattooing)

“…5 They concluded that keratocytes can actively ingest and retain particles of nonmetallic dyes within their cell membranes for a very long period of time. Fujita and co-workers experimentally showed that rabbit corneal fibroblasts can endocytose particles of injected India ink within 3-4 days and keep them for at least 6 months.…”

Transplante lamelar de córnea associado à tatuagem estromal para tratamento de leucoma:: relato de caso

“…Essa observação foi por nós constatada pela manutenção do aspecto cosmético da córnea após 1 ano de seguimento (8) . A segurança do transplante lamelar associado a tatuagem é relativamente alta, pelo que já foi publicado em relação aos pigmentos (2,4) e por se tratar de transplante lamelar, realizado sem a abertura do globo ocular. A toxicidade dos pigmentos merece mais estudos (1) , mas se sabe que pigmentos não metá-licos (ex: tinta da índia, como o que foi utilizado no caso descrito) são fagocitados pelos ceratócitos e aparentemente apresentam menor toxicidade e maior tempo de retenção na córnea do que pigmentos metálicos (2) .…”

“…Não descartamos o quadro de hiperemia persistente ser decorrente de alguma manifestação tóxica do pigmento. Porém, baseado em outros estudos publicados (2,4) e na experiência do cirurgião, isso parece ser pouco provável. Lembramos que o pigmento é patenteado por empresa indiana especificamente para uso ocular.…”

“…A ceratopigmentação, ou tatuagem do estroma corneano, é um método utilizado há séculos para tratar cosmeticamente lesões corneanas como leucoma e coloboma traumático de íris (1)(2)(3)(4) . Pode ser realizada com pigmentos metálicos (ouro, prata ou platina) ou pigmentos "não-metálicos", como a tinta da Índia, da China, entre outros (1,3) .…”

“…Pode ser realizada com pigmentos metálicos (ouro, prata ou platina) ou pigmentos "não-metálicos", como a tinta da Índia, da China, entre outros (1,3) . Seu uso não se popularizou devido ao progresso das técnicas de ceratoplastia e lentes de contato cosméticas (2) . Entretanto, em casos específicos como naqueles em que os pacientes apresentam cicatriz corneana excêntrica ou intolerância às lentes de contato, a tatuagem corneana ainda permanece uma boa indicação (1,(3)(4)(5)(6)(7) .…”