Longitudinal distribution of applied calcium, and of naturally occurring calcium, magnesium, and potassium, in Merton apple fruits

Abstract

When 45Ca-labelled calcium chloride solution was applied to the skin of young developing Merton apple fruits, activity in the cortex at maturity was highest in the calyx end region where bitter pit lesions most commonly develop. Fruit age at time of application affected the amount of labelled calcium absorbed but not its longitudinal distribution. Following branch injection of labelled calcium chloride solution 8 weeks before harvest, activity in mature fruits was found mostly in the stem end. Leaves and buds accounted for 95% of the recovered activity, and the fruits for 5%, of which about one-quarter was in the calyx half. The same distribution pattern was found following injection of labelled calcium chloride solution into the fruit stem. The concentration of naturally occurring calcium in the cortex of the mature fruit declined steadily from stem end to calyx end. On the other hand, the magnesium concentration was lowest near the stem end and highest at the calyx end. The potassium concentration remained fairly constant along most of the length of the fruit, with a small increase at each end. The findings are discussed with regard to the longitudinal gradient in bitter pit susceptibility within apple fruits, and to the relative effectiveness of tree sprays of calcium, as compared with soil applications, in the control of the disorder. Results suggest that calcium does not have a trace element role in the control of bitter pit.

Predição de "bitter pit" em maçãs 'gala' Por meio da infiltração dos frutos com magnésio

“…Isto sugere que a infi ltração com Mg intensifi ca o aparecimento de lesões do tipo "bitter pit" nos frutos que apresentam baixas concentrações de Ca, ao ocasionar um excessivo desequilíbrio entre estes dois nutrientes, especialmente naqueles colhidos em estádio ainda verde, os quais apresentam maior suscetibilidade ao aparecimento do distúrbio (Ferguson & Watkins, 1989). No entanto, da mesma forma como observado em frutos que foram simplesmente armazenados em câmara fria, frutos infi ltrados com Mg manifestaram o aparecimento de mancha de "bitter pit" principalmente na região do cálice, onde a concentração de Ca é menor (Lewis & Martin, 1973;Ferguson & Watkins, 1983 Na casca, a diferença entre os valores críticos de Ca para atingir severidade nula de "bitter pit", entre frutos com e sem infi ltração com Mg, ajustado através do modelo matemático segmentado, foi menor do que aquela observada na polpa. Na polpa, em frutos infi ltrados com Mg, o modelo segmentado ajustado mostrou incidência nula de "bitter pit" em valores de Ca maiores do que 57 mg kg -1 , enquanto em frutos que desenvolveram naturalmente "bitter pit" após armazenamento refrigerado, ocorreu em valores de Ca maiores do que 52 mg kg -1 (Figura 2).…”

O teor de cálcio na casca é indicativo da suscetibilidade ao "bitter pit" em maçãs 'fuji'

“…Diversos autores, trabalhando com amostragem de casca+polpa em maçãs, mostraram que relações entre Ca e os elementos Mg e K são melhores indicadores de suscetibilidade ao "bitter pit" do que os teores isolados de Ca (FAUST; SHEAR, 1968;WATKINS, 1989;ARGENTA;SUZUKI, 1994;NACHTIGALL;FREIRE, 1998). Mesmo em trabalhos envolvendo amostragem individual dos tecidos da casca e da polpa, também foi observado melhor segregação entre frutos com diferentes níveis de severidade de "bitter pit", quando consideradas as relações de Ca com K e Mg. Em maçãs 'Gala' e 'Catarina', frutos com valores altos das relações K/Ca e Mg/Ca no tecido da casca, respectivamente, apresentaram maior severidade de "bitter pit" (AMARANTE et al, 2006a(AMARANTE et al, e 2006b.…”

“…No Brasil, a relação entre composição mineral e ocorrência de "bitter pit" foi estudada em maçãs 'Gala', 'Fuji', 'Catarina' e 'Golden Delicious' (ARGENTA; SUZUKI, 1994;NACHTIGALL;FREIRE, 1998;AMARANTE et al, 2006aAMARANTE et al, e 2006b. O baixo conteúdo de Ca nos frutos é o principal fator predisponente à ocorrência de "bitter pit" WATKINS, 1989;AMARANTE et al, 2005;SAURE, 2005).…”

“…Além disto, o Ca tem importante papel regulatório do metabolismo celular de frutos (SAURE, 2005). A incidência de "bitter pit" também pode ser consequência de elevados valores das relações K/ Ca, (K+Mg)/Ca e N/Ca nos frutos (FAUST;SHEAR, 1968;WATKINS, 1989;ARGENTA;SUZUKI, 1994;NACHTIGALL;FREIRE, 1998;AMARANTE et al, 2006aAMARANTE et al, e 2006b.…”

“…O teor de Ca, em uma seção radial, é superior na casca e no centro do fruto, e inferior no córtex, sendo que os menores teores estão na parte externa do córtex, onde justamente ocorre o "bitter pit" (TERBLANCHE et al, 1979). Existe ainda um gradiente longitudinal, onde o teor de Ca diminui da região do pedúnculo para a região do cálice, razão pela qual o sintoma normalmente se manifesta na porção calicinar dos frutos, logo abaixo da casca (LEWIS; MARTIN, 1973;WATKINS, 1983). Portanto, o método tradicional de amostragem (fatia longitudinal de casca+polpa), envolvendo tecidos com níveis minerais bastante diferenciados, pode reduzir a capacidade de predição do risco de "bitter pit".…”