Resumo: O objetivo deste estudo foi relacionar a Fmax de preensão manual (Fmax) com a circunferência do antebraço de operários da construção civil e detectar se houve perda significativa de Fmax após a jornada de trabalho. 21 operários da cidade de Ponta Grossa-Paraná participaram do estudo. O teste de preensão consistiu na manutenção da força isométrica máxima em um dinamômetro de preensão manual durante 3 segundos. A circunferência do antebraço foi mensurada seguindo padronização de Pompeu (2004). Para análise dos dados, utilizou-se o programa de estatística MiniTab 15.1.1. Para correlacionar a Fmax com as medidas antropométricas foi utilizada a equação de correlação de Pearson. Para analisar a significância da perda de Fmax entre os três momentos, foi utilizado o teste t pareado. Ambas as circunferências do antebraço dominante (CAD) e oposto (CAO) apresentaram correlação com a porcentagem de perda de Fmax no fim da jornada de trabalho. A maior correlação observada foi com a circunferência do antebraço do lado dominante (r =-0,74). Uma diferença significativa entre as forças produzidas pelo mesmo lado nas três avaliações foi observada (P < 0,05). A Fmax registrada antes do trabalho, em relação aos resultados registrados durante e depois do trabalho, mostrou-se significantemente superior para ambos os lados anatômicos. Pôde-se detectar que aqueles operários que apresentaram menor percentual de perda de força manual eram os que possuíam maior circunferência do antebraço. Os resultados deste estudo indicam que a circunferência do antebraço pode servir como ótimo parâmetro de predição de força de preensão isométrica manual. Palavras-chave: Força de preensão manual. Antropometria. Operários. Construção civil.