<b>Capacitação em primeiros socorros para equipes de saúde da atenção básica: relato de experiência / Training in first aid to staff of primary health care: an experience report<b>

Abstract

Situações de urgência e emergência no domicílio ou em vias públicas podem chegar a quaisquer pontos da Rede de Atenção à Saúde. Na Atenção Básica, o atendimento inicial demanda reconhecimento e adequada conduta pelos trabalhadores. Assim, em Cuiabá, Mato Grosso, realizou-se uma atualização em primeiros socorros, em outubro de 2016, para 22 trabalhadores de duas equipes da Estratégia de Saúde da Família, experiência que aqui se relata. Objetiva-se evidenciar aspectos do curso que favoreceram e limitaram a experiência e o ensino-aprendizagem dos participantes. Desenvolveu-se o curso em 10 horas, para cada equipe, com uma metodologia teórico-prática baseada na simulação de atendimentos às situações de urgência e emergência, e com a facilitação de três acadêmicos e um docente de enfermagem, e de 5 instrutores com experiência em atendimento pré-hospitalar. Avaliou-se a experiência por meio de questionário aplicado antes e após a atividade. Contribuíram para o ensino-aprendizagem dos participantes o interesse dos trabalhadores e o uso de estratégias que favoreceram a articulação teoria-prática e o compartilhamento entre os envolvidos. Com base na experiência, recomenda-se maior tempo para o curso, o uso de dispositivos automatizados e a oferta sistemática da atividade a todas as equipes da Estratégia Saúde da Família.

Simulação em saúde no manejo da hemorragia pós-parto: relato de experiência no ensino em enfermagem

“…Estudo que realizou capacitação em primeiros socorros para equipes de saúde da Atenção Básica corrobora com esses resultados, visto que durante o uso da simulação foi observada entre os participantes a articulação entre a teoria e a prática e o desenvolvimento das habilidades técnicas essenciais para o desempenho das situações. Além disso, identificou-se que a atividade proporcionou o compartilhamento de saberes e experiências, bem como a expressão e a abordagem de dúvidas e dificuldades entre os participantes (5) .…”

Construção e validação de tecnologia educacional para o atendimento a parada cardiorrespiratória na Atenção Primária

“…No presente estudo, elaborou-se e validou-se um material educativo para auxiliar os profissionais de saúde da APS no atendimento a PCR. Tecnologias educativas são essenciais no que tange ao processo educativo em saúde, uma vez que são um instrumento de coletivização do conhecimento, promoção da saúde e prevenção de afecções (Santos et al, 2017).…”

O preparo dos profissionais de enfermagem da atenção básica de saúde frente as situações de urgência e emergência

“…Em menor prevalência são citadas demandas ginecológicas, endocrinológicas e provocadas por agentes externos. (AMARAL et al, 2018;CLAUDIANO et al, 2020;SANTOS et al, 2017) Ao considerar o Suporte Básico de Vida como atendimento inicial a uma vítima de parada cardiorrespiratória e que a maior parte das PCR's ocorrem em ambientes extra hospitalares, o manejo dos profissionais de saúde, inclusive da Rede de Atenção básica é fundamental para um bom prognóstico da vítima, com foco na manutenção da vida e minimização dos danos e sequelas (CLAUDIANO et al, 2020;SANTOS et al,2019;PRATES,2020) Estudos demonstram que os profissionais da UBS sentem dificuldade na identificação; sequenciamento correto; habilidades, já que a maior parte nunca atuou em uma PCR e nem participou de nenhuma atualização sobre a temática. (SANTOS et al,2019;CLAUDIANO et al, 2020) As maiores fragilidades encontradas pelos profissionais que atuam na atenção básica são: identificação dos ritmos chocáveis (FV e TVSP), o uso do desfibrilador, posicionamento correto das pás, diferenciação de PR e PCR, relação compressão e ventilação.…”

“…(CASSINELI et al, 2019) No que diz respeito a manobra de ressuscitação cardiopulmonar, o conhecimento dos profissionais de enfermagem na identificação, atuação, cuidados pós PCR e com o desfibrilador são insuficientes de acordo com as suas diretrizes. (SANTOS et al,2017;CASSINELI et al, 2019;CLAUDIANO et al, 2019) O conhecimento básico da ressuscitação cardiopulmonar; a aplicação da oxigenoterapia; da analgesia; soros intravenosos e os demais medicamentos, sob prescrição do profissional médico; além da intubação em casos de risco de morte eminente é de competência legal do enfermeiro, em situações de urgência e emergência. (SILVA et al, 2018) É apontado o enfermeiro como gerenciador do cuidado, foca em ações necessárias, burocráticas, para atendimento das demandas com planejamento, supervisão e capacitação da equipe de enfermagem, para avaliar se as mudanças estão sendo úteis ou necessitam de modificações, na educação como processo de transformar o pensamento é um cuidado muito importante, afim de fomentar no profissional um conhecimento transformador da prática profissional.…”