“…Em função da adaptação da palma forrageira às condições edafoclimáticas do Semiárido, esta vem sendo utilizada em sistemas de produção, principalmente nos períodos secos do ano, como um dos principais alimentos volumosos por apresentar alto rendimento de biomassa com produtividades médias de 379,83, 392,83 e 480,17 t matéria verde/ha a cada 02 anos para as cultivares Gigante, Redonda e Miúda respectivamente (Cavalcante et al, 2014), baixo custo, alta aceitabilidade e eficiência no uso da água (Santos et al, 2011;Macedo, Santos, Oliveira & Perazzo, 2017), além de ser um alimento que supre grande parte das necessidades de água dos animais na época de escassez. Em relação a digestibilidade da matéria seca (MS), a palma apresenta valor superior às silagens de sorgo e de milho (Lopes et al, 2012), todavia, de acordo com Brito et al (2020), a silagem da palma forrageira possui baixos teores de matéria seca (10 a 13%) e de proteína bruta (4,2 a 6,2%), o que impede que seja recomendado como alimento exclusivo para ruminantes (Leite et al 2018), devendo ser associada a uma fonte de fibra e proteína.…”