<b> Rede de apoio social e família: convivendo com um familiar usuário de drogas/ Social support network and family: living with a family member who is a drug user <b>

Abstract

Neste estudo propôs-se apreender as vivências de famílias em relação ao familiar usuário de drogas e conhecer aspectos de sua rede social. Trata-se de uma pesquisa descritiva, do tipo estudo de caso, realizada com dez famílias de usuários de drogas atendidas em uma Unidade de Atenção Primária a Saúde no Estado do Paraná. Os dados foram coletados por meio de entrevista aberta e submetidos à análise de conteúdo na modalidade temática. A convivência familiar é dificultada pelo comportamento do usuário de drogas, pelo desconhecimento da família acerca do problema, pela sobrecarga financeira, física e psicológica, limitando a atuação da família, que conta com uma rede social frágil e pouco atuante, em relação a outros familiares, vizinhos e serviços de apoio. A dificuldade do apoio social ofertado pelos familiares e a fragilidade da rede social das famílias demonstram a necessidade de estratégias que incluam a família e seu contexto de vida como unidade fundamental de assistência em saúde mental.

Guidelines to the families of mental health service users from the multi-professional team’s perspective

“…However, besides handling situations in which addiction is aggravated, it should be promoted self-care and prevention of family members' illness facing emotional overload and exhaustion. So, the family can become an information unit, fundamental in understanding and interpreting the situations experienced (16)(17).…”

Therapeutic itinerary of individuals who use alcohol and other drugs: an integrative review

“…Com isso, a prevenção e promoção da saúde no contexto do uso de drogas desempenha um papel crucial na abordagem de indivíduos. Uma das estratégias fundamentais neste contexto é a intervenção breve, pois auxilia os usuários a reconhecerem seus problemas, desenvolver a consciência sobre a necessidade de tratamento e conectá-los a recursos de apoio (PANDINI et al, 2016).…”

Rede social de mães, pais ou responsáveis por crianças e adolescentes transgêneros

“…As informações sintetizadas nesta revisão poderão contribuir com a elaboração de recursos e medidas para o fortalecimento de vínculos que considerem as demandas trans nas instituições de saúde, escolas e comunidade, além de subsidiar reflexões acerca do desenvolvimento de políticas e de pesquisas futuras na temática. Na perspectiva das equipes de saúde, tem-se a abordagem de rede social na Enfermagem, a qual reflete no acesso a uma realidade de relações humanas que demanda visão totalizante do indivíduo, família e comunidade nas trocas estabelecidas, sobretudo em situações de vulnerabilidade com vistas ao apoio (PANDINI et al, 2016). Diante disso, no campo da Enfermagem é imprescindível para o Processo de Enfermagem pesquisas e assistência baseada na identificação do diagnóstico da rede social de apoio ineficaz para delinear o planejamento e intervenções de enfermagem condizentes com as reais necessidades dos atores da rede social por meio da responsabilização, estratégias de vínculos e trocas para o alcance do apoio eficaz (FRANÇA et al, 2018).…”

“…As intervenções em rede estabelecem dinâmicas próprias de ação de acordo com os diferentes níveis de relação: laços, interações, organização, dimensão relacional e simbólica (SANICOLA, 2015). Para tal, irá demandar dos profissionais de saúde, especialmente da enfermagem, por possuírem maior vínculo com a comunidade, o conhecimento da dinâmica da rede social, exploração do ambiente e habilidade de descrever os aspectos específicos dos fluxos relacionais e afetivos da dimensão familiar e social a fim de transcender o modelo de cuidado biomédico pautado na doença, para avançar na perspectiva da integralidade na atenção à saúde de quem é cuidado e também do cuidador (SANICOLA, 2015;PANDINI et al, 2016)…”

“…Quanto mais o nó familiar é sólido e competente, do ponto de vista educativo e relacional, mais a família gera coesão social, participação cívica e empenho social (SANICOLA, 2015). Em contrapartida, o núcleo familiar pode apresentar fragilidades, divisão ineficaz de funções, sobrecarga e conflitos, que demanda intervenção externa para mediar a busca conjunta por soluções e estratégias para o cuidado em saúde de cada membro por meio da promoção do autocuidado e vínculos de apoio eficaz (PANDINI et al, 2016;FRANÇA et al, 2018).…”