O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da exposição de frangos de corte por até 72 horas a estresse térmico agudo, em diferentes fases do crescimento, sobre o desempenho e rendimento de carcaça. Quinhentos frangos de corte Cobb machos foram criados por até 42 dias em duas câmaras climáticas equipadas com sistemas de aquecimento e refrigeração. Duzentas e cinquenta aves foram submetidas ao estresse térmico (32°C±0,5°C), com duração de até 72 horas, com início aos 21 e 35 dias de idade. As demais 250 aves foram mantidas em conforto térmico durante todo o experimento. O calor do ambiente influenciou negativamente o peso corporal (1,595 kg) e a conversão alimentar (1,81) de frangos de corte submetidos ao estresse por calor a partir dos 21 dias de idade. Após dois períodos de estresse térmico, os frangos apresentaram menor consumo de ração (3,914 kg) e, consequentemente, menor peso (1,958 kg), quando comparados ao grupo controle (4,182 kg e 2,097 kg, respectivamente). Aves submetidas ao estresse térmico aos 21 dias de idade apresentaram redução do rendimento de peito. O peso ao abate de frangos de corte submetidos ao estresse térmico diminuiu após duas exposições ao calor. Frangos de corte submetidos ao estresse térmico agudo após 35 dias de idade apresentam pior desempenho do que frangos de corte criados em conforto térmico. Não há influência do estresse térmico sobre o rendimento de cortes comerciais da carcaça.