2018
DOI: 10.46789/edugeo.v8i15.469
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

LUGARES DE PROFESSORES: vivências, formação e práticas docentes nos anos iniciais do ensino fundamental

Abstract: A resenha que aqui apresentamos compõem o trabalho de Pós doutorado do professor Antonio Carlos Pinheiro, disponível no livro “Lugares de professores: vivências, formação e práticas docentes nos anos iniciais do ensino fundamental” desde o ano de 2012. Trata a partir de uma análise da obra as narrativas e reflexões do autor sobre a realidade escolar. A ênfase recai sobre a vivência, formação e práticas docentes de quatro professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental, ideias baseadas em uma epistemologia … Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1

Citation Types

0
0
0
2

Publication Types

Select...
1

Relationship

0
1

Authors

Journals

citations
Cited by 1 publication
(2 citation statements)
references
References 0 publications
0
0
0
2
Order By: Relevance
“…A necessidade de compreender como as professoras lidaram com a transição do ensino de Estudos Sociais para o ensino de Geografia e História pressupõe que havia um conjunto de práticasum código disciplinar, como conceitua Urban (2011), ou mesmo uma tradição de atuação polivalente nos anos iniciais, como afirma Philippot (2013) associadas com a disciplina Estudos Sociais que teve que ser problematizada e re-contextualizada. No primeiro capítulo, A Geografia nos Anos Iniciais, foi explorado brevemente o que alguns autores nacionais, como Pinheiro (2005Pinheiro ( , 2012, Callai (2005Callai ( , 2011, Straforini (2008) e Marques (2008) vêm pesquisando, discutindo e afirmando sobre o ensino dos conteúdos geográficos no primeiro e segundo ciclos do Ensino Fundamental, de maneira a contextualizar o campo de investigação no qual essa dissertação está inserida. Na discussão travada, é possível perceber uma preocupação na literatura com a horizontalidade com que as políticas educacionais são implementadas no cenário brasileiro, com as dificuldades que as professoras atuantes nos anos iniciais apresentam para ensinar os temas, categorias e conceitos geográficos, e também uma persistência de antigas práticas centradas no "EU" como ponto de partida para o processo de ensino/aprendizagem.…”
Section: Introductionunclassified
See 1 more Smart Citation
“…A necessidade de compreender como as professoras lidaram com a transição do ensino de Estudos Sociais para o ensino de Geografia e História pressupõe que havia um conjunto de práticasum código disciplinar, como conceitua Urban (2011), ou mesmo uma tradição de atuação polivalente nos anos iniciais, como afirma Philippot (2013) associadas com a disciplina Estudos Sociais que teve que ser problematizada e re-contextualizada. No primeiro capítulo, A Geografia nos Anos Iniciais, foi explorado brevemente o que alguns autores nacionais, como Pinheiro (2005Pinheiro ( , 2012, Callai (2005Callai ( , 2011, Straforini (2008) e Marques (2008) vêm pesquisando, discutindo e afirmando sobre o ensino dos conteúdos geográficos no primeiro e segundo ciclos do Ensino Fundamental, de maneira a contextualizar o campo de investigação no qual essa dissertação está inserida. Na discussão travada, é possível perceber uma preocupação na literatura com a horizontalidade com que as políticas educacionais são implementadas no cenário brasileiro, com as dificuldades que as professoras atuantes nos anos iniciais apresentam para ensinar os temas, categorias e conceitos geográficos, e também uma persistência de antigas práticas centradas no "EU" como ponto de partida para o processo de ensino/aprendizagem.…”
Section: Introductionunclassified
“…Entretanto, as análises produzidas sobre a disciplina pelas pesquisas em questão eram pautadas, como visto acima, em eixos temáticos preocupados em compreender como os conceitos e temas geográficos eram desenvolvidos (ou não) em sala de aula; desde então, parece possível que já se investigava os anos iniciais por uma ótica normativa e/ou moralizante, tentando entende-los a partir de uma estrutura disciplinarizante semelhante ao âmbito acadêmico. se, ainda, um aparente antagonismo que ambas as práticasde Estudos Sociais e de Geografiaestabelecem uma com a outra, na medida em que uma é extinta e a outra ganha espaço, as investigações se voltam para esta última, ignorando a tradição, práticas consolidadas e possíveis potencialidades da primeira.A formação de docentes para atuar na educação básica far-seá em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade.SegundoPinheiro (2012), "mesmo admitindo a formação em nível médio [do Curso Normal], em muitos estados os governos passaram a desestimular e não mais oferecer a partir de 2006 os cursos de formação de professores no ensino médio, os quais passaram a ser responsabilidade do curso superior de Pedagogia". Os pedagogos por formação assumem, assim, uma posição de destaque na educação dos anos iniciais.Mesmo reconhecendo que o geógrafo não costuma ser uma figura frequente no cotidiano dos anos iniciais, a sua participação no debate sobre quais os temas, conteúdos e categorias geográficas e como estes devem ser ensinados é ainda preponderante quando comparado com os pedagogos.Refletir sobre as possibilidades que representa, no processo de alfabetização, o ensino de geografia, passa a ser importante para quem quer pensar, entender e propor a geografia como um componente curricular significativo.…”
unclassified