Este artigo pretende contribuir com o debate proposto pelo “III Encontro Regional de Práticas Ensino de Geografia (EREPEG): retrospectivas e perspectivas curriculares para o ensino de Geografia” com a discussão realizada na mesa-redonda intitulada “Ensino de Geografia: práticas e experiências curriculares”. Este trabalho corresponde a questões iniciais de uma pesquisa de doutorado em Geografia, no Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFPB, iniciada em 2016, que tem como enfoque a contribuição do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) para a formação inicial de professores de Geografia. Além disso, procuramos refletir acerca da construção identitária do projeto de juventudes com esses pibidianos no desenvolvimento de sua profissionalização para o magistério. Para tanto, objetivamos discutir em que medida o PIBID contribui com a formação inicial dos professores de Geografia considerando a construção dos seus saberes docentes: conhecimentos de geografia, pedagógicos-didáticos e experienciais na consolidação da práxis pedagógica (NÓVOA, 2009; TARDIF, 2010; PIMENTA, 2012). Consequentemente, temos como pressuposto que a consolidação e defesa da profissão do magistério são constituídas em diferentes espaços: desde o escolar, onde se desenvolvem os subprojetos do PIBID, até nas manifestações de cunho virtual e presencial em defesa desta política pública. Cada um deles pode auxiliar na constituição da identidade do “ser jovem”, “ser pibidiano” e “ser professor”.
O presente artigo é resultado de ações e reflexões de minicurso realizado na VII Semana de Geografia da UFCG-Cajazeiras. Na ocasião, propomos articular o raciocínio pedagógico em Geografia ao processo didático com os mapas mentais. Nossos objetivos são compreender concepções pedagógicas e epistemológicas com os mapasno processo de formação de professores de Geografia e refletir sobre ações do processo de ensino-aprendizagem com os mapas mentais. Para este trabalho elegemos como temática para as representações os problemas sociais urbanos da cidade de Cajazeiras-PB.
A resenha que aqui apresentamos compõem o trabalho de Pós doutorado do professor Antonio Carlos Pinheiro, disponível no livro “Lugares de professores: vivências, formação e práticas docentes nos anos iniciais do ensino fundamental” desde o ano de 2012. Trata a partir de uma análise da obra as narrativas e reflexões do autor sobre a realidade escolar. A ênfase recai sobre a vivência, formação e práticas docentes de quatro professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental, ideias baseadas em uma epistemologia da prática docente. Realiza-se a contextualização dos sujeitos entrevistados, sua formação escolar ao longo dos anos, entrada no magistério, questões de trabalho e suas dificuldades, de tal modo que garanta a apreensão dos leitores e a compreensão da importância da formação (continuada). A partir deste percurso, somos chamados a refletir sobre a estrutura e práticas que envolvem o espaço e tempo escolar, voltando-se a questões como gênero, avaliação, valorização da alfabetização e o aprendizado das operações matemáticas em detrimento de outras disciplinas como a Geografia. Neste contexto são demonstradas as rotas traçadas pelos professores, destacando a construção crítica de mundo como fator substancial para a formação de seus alunos, além de declararem dificuldades referentes às questões teóricas e metodológicas deste ensino. ISSN: 2236-3904REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO EM GEOGRAFIA - RBEGwww.revistaedugeo.com.br - revistaedugeo@revistaedugeo.com.br
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