A revisão integrativa tem sido uma ferramenta importante para as pesquisas na área de conhecimento da saúde uma vez que permite a síntese de pesquisas sobre determinado assunto. Inúmeros desafios de controle da disseminação da COVID-19 repercutiram no modo da população compreender todas as medidas de segurança propostas pelos órgãos de saúde pública principalmente no que se refere a transmissão. E, nesse cenário pandêmico, as crianças não são poupadas, apesar de serem menos vulneráveis ao adoecimento por esse agravo, no entanto, podem ter infecção assintomática e a eliminação do vírus nas secreções respiratórias e nas fezes parece ser mais longa do que nos adultos, o que pode contribuir para a disseminação da COVID-19. Desta forma, este estudo tem como objetivo: Realizar uma revisão integrativa de literatura sobre as principais recomendações de cuidados a criança com câncer para reduzir agravos e complicações nesse contexto da pandemia da COVID-19. A pesquisa englobou a busca e a seleção de artigos nacionais e internacionais publicados no período de 2020 a 2021. A busca dos artigos foi realizada nas bases de dados PubMed, CINAHL e Scopus. Os resultados da analise evidenciaram as principais recomendações estão voltadas a minimizar a ida destas crianças ao hospital para consultas de retorno ou monitoramento, ficando evidente o uso da telemedicina como principal recurso a fim de evitar a contaminação pelo novo coronavírus, o acompanhamento por testes rápidos para COVID-19 também foi bastante utilizado, redução do número de acompanhantes no hospital e uso de equipamentos de proteção como máscaras para profissionais, pacientes e acompanhantes, alguns estudos relataram que os tratamentos quimioterápicos deveriam ser suspensos, assim como cirurgias oncológicas eletivas, até que o risco de contaminação reduzisse, monitoramento dos profissionais nos setores oncológicos quanto a sinais de infecção pela covid, consultas online e monitoramento domiciliar foram também estratégias citadas. Conclui-se que as principais recomendações envolviam proteger as crianças que já estão imunocomprometidas pela própria comorbidade que é o câncer da COVID-19, e para isso diversas instituições que trabalham com esse público fizeram uma troca de saberes e relatos de experiencias para que os outras pudessem seguir como exitosas.