Managing the hinterland beyond: Two ideal-type strategies of economic development for small island territories

Abstract

Rarely does one come across critical analysis which looks at islands as the strategic and candid promoters of a role as political and economic usufructuaries over external resources. This paper is premised on the proposition that a small territory is especially obliged to use extraterritorial resources as its hinterland for economic success. Such resources extend over a whole range of goods and services and include access to investment, welfare, security, stable currency, international relations, specialised labour power, transfers, markets and higher education. The MIRAB syndrome is one way of articulating this condition. This paper proposes a second cluster of features that are, or can be, deployed by small territories in a manner somewhat different from MIRAB; this second cluster has a more proactive policy orientation and a disposition towards carving out procedural and jurisdictional powers. It is thus proposed to consider a small territory's engagement with the external hinterland as a position on a sliding scale, a strategic mix of options located between two distinct development trajectories, of which MIRAB is one and the PROFIT model the other.

A ciência das ilhas e os estudos insulares: breves reflexões sobre o contributo da geografia

“…Num trabalho mais recente (2010), o mesmo autor refere que atualmente existem três perspetivas ao nível da investigação sobre estudos insulares: uma relacionada com a " Nissologia" de McCall (1994, 1996, outra assente na noção de insularidade (Baldacchino, 2004), e, uma terceira, relacionada com o facto de as ilhas se constituírem como laboratórios espaciais.…”

“…Numa perspetiva dos estudos insulares que apresenta como referência o conceito de insularidade, Baldacchino (2004) alerta para o perigo tradicional que existe sobre o negativismo associado a esta noção, pois conforme destaca Henriques (2009, p. 13/14) "entre essas "certezas" que costumamos aceitar como categóricas ou definitivas sobre ilhas e a condição insular estão ideias como as de isolamento e solidão, de separação e afastamento, de fechamento e de aprisionamento." Ora, nem sempre este tipo de visão corresponde à realidade, até porque o conceito de insularidade deverá ser considerado com alguma relatividade.…”

“…Ora, uma pequena ilha (ou conjunto de pequenas ilhas) não tem de ser obrigatoriamente vulneráveis a forças exteriores, podendo, na maioria dos casos, optar pelo seu próprio modelo de desenvolvimento. Neste âmbito, nas duas últimas décadas tem surgido um grande debate sobre dois tipos de modelos de desenvolvimento aplicados a pequenos Estados insulares: MIRAB (BERTRAM; WATTERS, 1985) e PROFIT (BALDACCHINO, 2006a(BALDACCHINO, , 2010, enquanto o primeiro assenta num sistema em que o grau de dependência do exterior é extremamente elevado (fundamentalmente através de remessas de emigrantes e ajuda ao desenvolvimento), o segundo, mais recente, propõe um aproveitamento dos recursos endógenos insulares, como a rentabilização da própria população interna, dos recursos naturais (por exemplo, aplicados à atividade turística) ou através da constituição de zonas francas ("offshore"), atraindo assim capital de grandes empresas mundiais. Estes modelos surgiram para contrariar os obstáculos estruturais que condicionam os pequenos territórios insulares.…”

A Fresh Consideration of Development Strategies for Smaller Island States and Territories

“…Ironically, it is the cash and value added created in the economically successful 'hot spots' of the world that is often behind the financing needed to purchase, craft and conserve ecological island enclaves. This is another way of tapping 'the hinterland beyond' (Baldacchino 2006b ) . And so, the two sides of the 'eco principle' connect in a rather perverse but symbiotic relationship.…”

Tout le monde a sa place? MIRAB, education, and society in Wallis and Futuna

“…Since their publication, there has been growing interest in the 'propensity for dependency ' (McElroy & Pearce, 2006) for small insular territories and different studies have indicated that, in the majority of cases, Sub-National Island Jurisdictions (SNIJs) do better than independent islands (Baldacchino & Milne, 2006;Baldacchino, 2006aBaldacchino, , 2006bBertram 1986Bertram , 1993Bertram , 2006Bertram & Watters, 1985;Ogden, 1989;Poirine, 1993Poirine, , 1994Poirine, , 1998Treadgold, 1999;Watters, 1987). As Baldacchino (2006b, p. 862) argues, non-sovereign small isolated islands have developed "creative solutions" to the challenges they face through utilising resources available to them in the 'hinterland' (Baldacchino, 2006a).…”