A podridão parda, causada pelo fungo Monilinia fructicola (Wint.) Honey, é a principal doença das fruteiras de caroço. Ataca flores, ramos e frutos das plantas hospedeiras, causando severas perdas. Assim, é importante identificar genótipos com alguma resistência à podridão parda, uma vez que podem ser recomendados para uso em programas de melhoramento como futuros genitores em hibridações controladas. O objetivo deste trabalho foi testar a reação dos frutos em genótipos de pessegueiro à podridão parda. Foram avaliados 26 e 29 genótipos de pessegueiro no ciclo produtivo 2009/2010 e 2010/2011, respectivamente. O experimento foi realizado no Laboratório de Fitossanidade da UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, considerando-se cada genótipo de pessegueiro como tratamento, utilizando-se três repetições com nove frutos cada. A inoculação foi realizada sobre a epiderme dos frutos com aspersão de suspensão conidial (1,0 x 105 esporosmL-1) de aproximadamente 0,15 mL de M. fructicola. Os frutos foram observados 72 e 120 horas após a inoculação, sendo avaliada a incidência e severidade da doença. Os genótipos de pessegueiro diferiram para todas as variáveis analisadas (incidência e severidade) nos dois ciclos produtivos. Frutos dos genótipos ‘TropicBeauty’, ‘Bonão’, ‘Cascata 962’, ‘Conserva 1187’, ‘Kampai’, ‘Cascata 1063’, ‘TropicSnow’ e ‘Rubimel’ foram os que apresentaram menor incidência a podridão parda nos ciclos produtivos 2009/2010 e 2010/2011.