“…Ao voltarmos nossos olhares para a formação dos professores, percebemos a demanda por um debate capaz de propor mudanças nos cursos de licenciatura visando, talvez, à implementação de disciplinas que possibilitem uma discussão pertinente de temas relativos à violência escolar, como políticas públicas (CHRISPINO; GONÇALVES, 2013;GONÇALVES;SPOSITO, 2002;PEREIRA;ZUIN, 2019), abandono da carreira docente (PEREIRA; ZUIN, 2019), militarização do ensino (CARUSO; PINTO, 2019;DE OLIVEIRA, 2016;GRAZINOLI GARRIDO;LEAL FILPO, 2018), mediação de conflito (POSSATO et al, 2016), planos para redução da violência (CHRISPINO; DUSI, 2008), gestão escolar (DE VASCONCELOS, 2017), gênero (AGUILAR-FORERO et al, 2020;ARAÚJO et al, 2012;CROCHÍK, 2016;CABRAL, 2019;LEVANDOSKI;OGG;CARDOSO, 2011;LIRA;GOMES, 2018;REIS;EGGERT, 2017), racismo (AGUIAR;BARRERA, 2017;FLEURI, 2006) e classe (FIGUEIREDO et al, 2017;PAIS, 2008;VASCONCELLOS, 2002). Essa demanda é possivelmente maior nas licenciaturas em Ciências da Natureza, dado que a própria demarcação disciplinar desses cursos tende a reduzir o espaço de discussão das desigualdades sociais.…”