Mapping the use of the child health handbook by parents and professionals: a descriptive study / Mapeamento do uso da caderneta de saúde da criança por pais e profissionais: um estudo descritivo

Abstract

Objetivos: identificar o conhecimento dos pais acerca da Caderneta de Saúde da Criança, mapear o preenchimento da Caderneta pelos profissionais e correlacionar o preenchimento da caderneta com a orientação dos pais pelos profissionais de saúde. Métodos: pesquisa quantitativa descritiva, realizada num hospital universitário, através da aplicação de formulário com 22 pais ou responsáveis e análise através de tabelas, gráficos, estatística descritiva e inferencial. Resultados: 77,3% dos entrevistados alegaram não ter recebido orientação sobre a Caderneta, a maioria das cadernetas não apresentava registro no item de Índice de Massa Corporal tanto como a maioria apresentava preenchimento completo no item de registro de vacinas do calendário básico e as correlações não foram significativas, apresentando independência na maioria. Conclusão: evidenciou-se uma necessidade de orientação dos familiares tanto como capacitação dos profissionais que trabalham com a população infantil e não se verificou dependência entre a maioria das variáveis correlacionadas neste estudo.

Estudos sobre a Caderneta da Criança no Brasil: uma revisão de escopo

“…Of 102 investigated outcomes, the main ones were completion of the CH (n = 44, 43.1%) 7 , 11 , 12 , 16 , 17 , 21 , 22 , 24 , 25 , 27 , 33 and factors associated with completion (n = 23, 22.5%) 7 , 17 , 22 , 33 , 35 , 36 , 53 , 59 , 60 , 63 , 65 , 77 , 80 , 81 , 84 , 88 , 97 , 107 , 129 , 131 , 137 , 139 , 140 ( Table 2 ).…”

Saúde da criança paraense na atenção básica: articulação entre ensino, pesquisa, serviço e gestão

“…O conhecimento dos pais e o preenchimento da caderneta são identificados como nós críticos por Coelho et al (2021), que destacam a mãe como a principal responsável pelo cuidado da criança e enfatizam a importância da orientação realizada por um profissional capacitado, referindo que de 19 mulheres (dentre 22 entrevistadas), apenas 5 foram orientadas (4 por um profissional médico e 1 por um enfermeiro) e, dessas 5, apenas 3 conseguiram compreender as informações repassadas. Os autores citam ainda que a imunização é a etapa com maior registro, contrapondo com o registro do Índice de Massa Corporal (IMC), o que corrobora os achados de Freitas et al (2019) que, ao avaliarem 420 Cadernetas de Saúde, identificaram apenas 111 com o registro satisfatório para imunização (99,3%) e em 202 avaliações, somente 18,1% tinham alguma anotação sobre marcos do desenvolvimento.…”

“…O direito à saúde desde o nascimento é previsto na Constituição Federal (BRASIL, 2016), com obrigatoriedade do Estado e da família para sua garantia. Todo recém-nascido em ambiente de maternidade pública ou privada deve receber uma cópia gratuita da Caderneta da Criança, com registro dos dados do parto e cuidados pós-natais preenchidos, além de orientar a procura de um serviço de saúde para continuidade do cuidado (BRASIL, 2022a, COELHO et al, 2021.…”

Avaliação do preenchimento de Cadernetas da Criança de zero a três anos em um centro municipal de educação infantil

“…A Caderneta de Saúde da Criança (CSC) foi implantada pelo Ministério da Saúde (MS) no ano de 2005, substituindo o Cartão da Criança (CC) adotado pelo país de 1984 até então, com objetivo de promover a vigilância à saúde integral da criança, visto que o cartão abrangia apenas o calendário de vacinação e o gráfico de crescimento, destinado a crianças de zero a cinco anos de idade. Logo, configura-se como um instrumento de grande importância para o acompanhamento da saúde de cada criança individualmente (ALMEIDA et al, 2016;COELHO et al, 2021).…”

“…Ela deve ser preenchida adequadamente pelos profissionais de saúde e portada pelos pais/responsáveis em qualquer atendimento em saúde. É importante que todas as instituições que convivam com a população infantil, utilizem este instrumento para o acompanhamento da saúde da criança, visto que proporciona um grande conhecimento do seu histórico de saúde, assim como do crescimento e desenvolvimento (COELHO et al, 2021).…”