O objetivo deste artigo é refletir acerca das dinâmicas de (in)visibilidade inscritas nas experiências de sujeitos LGBTIQ+ (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transgêneros, transexuais, intersexo, queer e outras minorias de gênero e/ou sexuais) migrantes e como podem influir em suas interações sociocomunicacionais e no exercício de cidadania. Assim, elabora-se uma revisão de literatura com o intuito de contextualizar as particularidades do que se pode nomear de “diáspora queer” e sua interface com o binômio comunicação-cidadania. Em articulação com as reflexões teóricas desenvolvidas, propõem-se a sistematização e a análise de dados parciais de uma incursão empírica relacionada à imigração LGBTIQ+ na cidade de São Paulo, Brasil. A partir dessas duas vertentes (teórica e analítica), verifica-se a constituição de espaços e de dinâmicas de (in)visibilidade — institucionais e não institucionais — acerca da migração de sujeitos LGBTIQ+, o que possibilita pensar sobre sua existência e sobre as articulações para a garantia de direitos e para uma maior participação cidadã.