2018
DOI: 10.18256/2237-7956.2018.v8i1.2201
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Masculinidades, Trabalho e Reprodução de Preconceitos: Um Estudo com Trabalhadores Gays, Lésbicas e Bissexuais

Abstract: ResumoO objetivo deste artigo é analisar a masculinidade para trabalhadores não heterossexuais e como ela afeta a dinâmica social e organizacional, o que foi feito mediante um estudo qualitativo baseado em histórias orais com gays, lésbicas e bissexuais de Juiz de Fora, Minas Gerais. Os dados foram tratados pela análise de conteúdo e os resultados sugerem uma hierarquia de masculinidades cujo mais alto nível está associado à masculinidade hegemônica, heterossexual e viril. Outras masculinidades não hegemônicas… Show more

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“…Em contraponto a essas conquistas recentes, as organizações brasileiras ainda se estruturam na lógica da masculinidade hegemônica e dominadora, cujas relações sociais pautam-se por uma expressão de comportamentos masculinos dominantes, oprimindo aqueles que não se encaixam nesse padrão (Caproni Neto & Saraiva, 2018). Pessoas que não são heterossexuais e cisgênero, cuja identidade de gênero e/ou sexualidade fujam de uma lógica heteronormativa-sexista, sofrem preconceito no trabalho, tem menos ou nenhuma oportunidade de emprego, salários inferiores ou ocupações de menor remuneração, além de um número reduzido de indicações para treinamento ou crescimento profissional (Souza & Pereira, 2013).…”
Section: Participação Na Defesa Dos Direitos Lgbtq+ No Trabalhounclassified
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“…Em contraponto a essas conquistas recentes, as organizações brasileiras ainda se estruturam na lógica da masculinidade hegemônica e dominadora, cujas relações sociais pautam-se por uma expressão de comportamentos masculinos dominantes, oprimindo aqueles que não se encaixam nesse padrão (Caproni Neto & Saraiva, 2018). Pessoas que não são heterossexuais e cisgênero, cuja identidade de gênero e/ou sexualidade fujam de uma lógica heteronormativa-sexista, sofrem preconceito no trabalho, tem menos ou nenhuma oportunidade de emprego, salários inferiores ou ocupações de menor remuneração, além de um número reduzido de indicações para treinamento ou crescimento profissional (Souza & Pereira, 2013).…”
Section: Participação Na Defesa Dos Direitos Lgbtq+ No Trabalhounclassified
“…Isso é suficiente para ele afirmar se sentir pertencente à comunidade. Mesmo sem uma participação em ações coletivas na comunidade ele compartilha das mesmas crenças, valores e têm uma imagem bem definida e negativa de parte da sociedade em virtude da discriminação às pessoas LGBTQ+, uma discriminação já evidenciada em outros estudos (Irigaray & Freitas, 2011;Souza & Pereira, 2013;& Denier, 2015;Baker & Lucas, 2017;Caproni Neto & Saraiva, 2018;Cobb & Mckenzie-Harris, 2019). Embora não seja uma pessoa trans ou não binária, há uma evidente consciência das demandas dessas pessoas, mas pouquíssimo engajamento nas atividades de coletivos que atuam pela causa LGBTQ+.…”
Section: Configurações Da Consciência Política Na Mobilização De Lgbtq+unclassified
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“…Uma delas é o comando da informação a respeito do atributo e a indecisão de tentar ou não o ocultar sua situação. Encobrir estes estigmas possibilita ao sujeito viver uma vida dupla, ignorando sua própria biografia (GOFFMAN, 1963;CAPRONI;. Fatos estes são presenciados na sociedade, onde muitas vezes um sujeito homossexual vive uma vida de casado com um heterossexual e, ao mesmo tempo, mantém uma vida paralela com outro parceiro sexual homossexual (POMPEU; ROHM, 2018).…”
Section: Estigma Na Perspectiva De Goffmanunclassified