“…Quando a informação é compreendida pelas crianças e pelos adolescentes que vivem com HIV, surge a autonomia, ao se responsabilizarem pelo tratamento, determinando horários e estratégias para tomar os medicamentos (GALANO et al, 2016;SEHNEM et al, 2015;XU et al, 2017) e assumindo o compromisso com o seu cuidado para prevenir problemas de saúde (EID; WEBER; PIZZINATO, 2015;SEHNEM et al, 2015;XU et al, 2017). A autonomia é percebida, também, ao problematizarem o uso contínuo da medicação e as frequentes visitas aos serviços de saúde (BRUM et al, 2015;GALANO et al, 2016;JOHNSON, 2018), ao expressarem o desejo de que a condição de viver com HIV seja mantida em segredo nos limites familiares A participação das crianças e dos adolescentes que vivem com HIV, ou seja, a sua voz nas decisões em relação a sua saúde, é percebida quando optam em manter a informação em relação a sua condição sorológica no núcleo familiar (EID; WEBER; PIZZINATO, 2015;GALANO et al, 2016;JOHNSON, 2018;KUYAVA;RUBIM PEDRO, 2014;MAVHU et al, 2018;SEHNEM et al, 2015;XU et al, 2017), buscando proteger-se do estigma, da discriminação e do preconceito.…”