OBJETIVO:analisar a máxima força de mordida na oclusão normal e maloclusões de Angle; observar a frequência de ocorrência dos tipos de oclusões; analisar a existência de diferença entre as medidas desta força e relacionar a força de mordida com índice de massa corpórea (IMC) de cada indivíduo.MÉTODOS: a amostra foi composta por 100 estudantes do curso de Fonoaudiologia, com faixas etárias entre 17 e 25 anos. Cada indivíduo realizou: 1) Anamnese: composta por dados de identificação pessoal, informações sobre alimentação diária; preferência mastigatória; peso e altura. 2) Classificação da oclusão dentária em: normal ou Classe I, II subdivisão 1ª e 2ª ou Classe III. 3) Avaliação da força de mordida por meio de um dinamômetro digital. Os resultados foram submetidos aos testes estatísticos: Kolmogorov-Smirnov, T-Student Pareado, Teste de Igualdade de Duas Proporções, Teste ANOVA, Comparação Múltipla de Tukey e Teste de Spearman.RESULTADOS:as maiores forças de mordida foram obtidas nos indivíduos com oclusão normal, seguida das maloclusões Classes I, II subdivisão 1ª e 2ª e III, respectivamente; houve maior frequência de ocorrência da maloclusão Classe I, seguida da oclusão normal, maloclusão Classes II subdivisão 1ª e 2ª e III; houve aumento da força média entre a primeira e terceira medida em ambos os lados; não houve correlação entre força de mordida e o índice de massa corpórea (IMC).CONCLUSÃO: o tipo de oclusão influenciou na força de mordida, sendo a maior força obtida após a terceira mensuração e não houve relação entre IMC e força de mordida.