“…O teste de deslocamento de água apresenta desvantagens pelo fato de estar sujeito às variações da subjetividade do observador; contudo trata-se de uma técnica simples, de fácil execução e de pouco custo, permitindo uma estimativa do volume de um objeto irregular, como o é a cavidade orbitária, além de poucos riscos em danificar o material, pelo fato do molde ser facilmente retirado, graças à sua característica elástica (13) . A avaliação do volume orbitário por meio de medidas tomográficas, pelo teste de Arquimedes, assim como pelo "software Image-J", nos mostraram semelhança de resposta, com alta correlação entre os métodos, como também relatado na literatura (8) . Esta constatação é importante, na medida que aponta para o teste do deslocamento da água como uma possibilidade muito barata e segura para a avaliação do volume orbitário em trabalhos experimentais.…”