A doença de Parkinson (DP) atinge cerca de 6 milhões de pessoas em todo o mundo, sendo a segunda doença neurodegenerativa mais comum. Terapias baseadas na reposição de dopamina são até hoje a principal estratégia de tratamento farmacológico, tendo como a principal droga utilizada a levodopa (L-DOPA). Outras classes de medicamentos são também utilizadas, isoladamente ou em adição a L-DOPA, dependendo da idade do paciente, da sintomatologia presente e do grau da doença. Nesta revisão, são descritos os princípios da patologia, etiologia e as principais linhas de tratamento farmacológico da DP, utilizando como fonte de pesquisa artigos publicados nas bases de dados Medline, Scielo e PubMed de estudos clínicos, básicos e de revisão de revistas com reconhecido impacto no meio acadêmico e científico. Apesar de ainda não possuir cura e acometer vários outros neurotransmissores pelo processo da doença, pacientes acometidos pela DP conseguem obter grande benefício com o tratamento sintomático farmacológico, com impacto direto na qualidade de vida.
Doença de Parkinson. Antiparkisonianos. Levodopa (L-DOPA). Corpúsculos de Lewy.